Com o falecimento da rainha Elizabeth II ocorrido na tarde desta quinta-feira (08), e agora quem assume o trono britânico é o príncipe Charles, aos 73 anos, filho mais velho da rainha e de Philip, duque de Edimburgo. Mas o que muitos não sabem, é que a vida do novo rei é recheada de várias polêmicas.
Desde cartas misteriosas enviadas aos ministros do governo do Reino Unido até recebimento de milhões de dólares do primeiro-ministro do Qatar, o sucessor ao trono virou manchete dos jornais do mundo todo. Relembre algumas polêmicas envolvendo o nome do novo sucessor da rainha Elizabeth II.
Memorandos do Aranha Negra
Entre 2004 e 2005, Charles teria enviado a sete ministros do Reino Unido cartas nas quais fazia petições sobre assuntos que iam desde a guerra do Iraque a terapias alternativas.
Nos esconderijo desses memorandos secretos foram encontradas 27 cartas, sendo 10 do príncipe Charles. O nome "Memorandos do Aranha Negra" foi dado devido à caligrafia distintamente ilegível do Príncipe de Gales, lembra o The Independent.
Aperto de mão com Robert Mugabe
O príncipe Charles apertou a mão do então presidente do Zimbábue Robert Mugabe durante o funeral do Papa João Paulo II, em 2005. O gesto não foi bem visto, uma vez que a União Europeia impôs sanções contra o regime de Mugabe devido a alegações de violações dos direitos humanos.
Paradise Papers
Em 2007, Charles fez campanha para mudar os acordos sobre mudanças climáticas sem revelar que investiu milhões de libras em uma empresa offshore para mudar acordos climáticos, mostram os documentos vazados do Paradise Papers, lembra a BBC.
Fuligem
Em 2009, foi revelado que o príncipe Charles chamou seu amigo Kolin Dhillon, um empresário britânico asiático, de "Sooty" (fuligem, em tradução livre). No entanto, Dhillon defendeu o príncipe contra as acusações de racismo, dizendo que o apelido era um "termo de carinho".
Doação da família de Osama Bin Laden
Em 2013, Charles aceitou uma doação de £1 milhão de dois meio-irmãos de Osama Bin Laden, dois anos após a morte do líder da Al-Qaeda, para Fundo de Caridade do Príncipe de Gales (PWCF). Mas, segundo a BBC, o Bin Laden foi deserdado por sua família em 1994 e não há indícios de que seus irmãos tivessem ligações com suas atividades.
Cash for Honors
Michael Fawcett, o então executivo-chefe da instituição de caridade de Charles, ajudou a nomear o empresário saudita Mahfouz Marei Mubarak bin Mahfouz para um título honorário de Comandante da Mais Excelente Ordem do Império Britânico (CBE). Mostra uma investigação do Sunday Times publicada em 2021. No entanto, um porta-voz do príncipe Charles afirmou à CNN que "o príncipe de Gales não tinha conhecimento da suposta oferta de honras ou cidadania britânica com base na doação para suas instituições de caridade".
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