Nos últimos anos arqueólogos anunciaram várias descobertas importantes do tempo de Cristo, embora outros bastante surpreendentes que aprofundam e ampliam nossa compreensão sobre narrativas da bíblia sagrada. Uma outra descoberta vem chamando a atenção e pode confirmar mais uma vez pistas que vem diretamente dos estudos bíblicos.
Um mosaico com inscrições em grego encontrado em Israel podem comprovar o local exato da residência de São Pedro, um dos primeiros seguidores de Jesus. A descoberta foi feita nas ruínas da chamada "Igreja dos Apóstolos", nas proximidades do Mar da Galileia. Os arqueólogos suspeitam que essa basílica do período bizantino tenha sido construída há 1400 anos sobre a casa onde o santo morava com seu irmão, André, teoria reforçada pelo novo achado.
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As ruínas da igreja foram encontradas em 2019 durante escavações que tinham como objetivo identificar a cidade bíblica perdida de Betsaida (cuja localização nunca foi confirmada). O relato mais antigo a respeito do templo foi feito por um bispo da Bavária chamado Willibald, que visitou Betsaida no ano 725 d.C. Os pesquisadores acreditam que as características da basílica encontrada coincidem com os relatos do religioso.
Para os pesquisadores do Projeto de Escavação El Araj, o mosaico encontrado decorava o piso da sacristia da basílica. O texto, escrito em grego, faz referência a um doador, "Constantino, o servo de Cristo". A inscrição continua com uma petição de intercessão de São Pedro, "chefe e comandante dos apóstolos celestiais".
"Essa descoberta é nosso indicador mais forte de que Pedro tinha uma associação especial com a basílica, que provavelmente foi dedicada a ele. Como a tradição cristã bizantina rotineiramente identificava a casa de Pedro em Betsaida, e não em Cafarnaum, como se acredita hoje, parece provável que a basílica celebre sua casa", disse Steven Notley, diretor da escavação.
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