Em um cenário que agradaria o presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua cruzada contra as urnas eletrônicas, o voto na Rússia foi feito com cédulas improvisadas.
Por conta das sanções sofridas pela Guerra da Ucrânia, o país não é atendido mais por serviços de transporte internacional, como a DHL. Assim, as urnas nunca chegaram.
Não deu muito certo para Bolsonaro, de todo modo: em Moscou, que centralizou o pleito, Lula teve 45 votos, enquanto o presidente recebeu 28. Ciro Gomes (PDT) teve 6 e Simone Tebet (MDB), 2.
Os outros votos foram dados para candidatos com afiliação socialista, curiosidade na capital da antiga União Soviética: Sofia Manzano (PCB), Leo Péricles (UP) e Vera (PSTU) tiveram um voto cada.
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