plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 27°
cotação atual R$


home
ESCÂNDALO MILITAR

Reino Unido investiga abuso sexual em submarinos

O comandante da Marinha Real afirmou que serão investigados casos de assédio sexual contra mulheres, que teriam ocorrido nos últimos 10 anos em submarinos britânicos.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Reino Unido investiga abuso sexual em submarinos camera A investigação abrange os últimos dez anos de possíveis abusos contra mulheres na Marinha do Reino Unido. | Reprodução/Royal Navy

Marinha do Reino Unido abriu uma investigação sobre misoginia, bullying e assédio sexual denunciados por mulheres integrantes da corporação. De acordo com reportagem publicada pelo Daily Mail nesta sexta (28), o abuso ocorreu por mais de uma década no serviço ligado às operações de submarinos.

O comandante da Marinha, almirante Ben Key, disse em sua conta de Twitter nesta sexta que "o assédio sexual não tem lugar na Marinha Real e não será tolerado".

LEIA TAMBÉM:

Asteroide passará pela Terra no dia de Halloween

Arqueólogos acham torre feita com crânios humanos no México

"Quem for considerado culpado deve responder por suas ações, qualquer que seja sua posição ou status", continuou o comunicado.

Key também descreveu como "horrendos" os eventos relatados nas acusações. Uma delas denuncia a existência de uma "lista de estupros", na qual as mulheres foram classificadas na ordem em que deveriam ser violentadas caso um evento catastrófico acontecesse em submarinos.

DEPOIMENTO DE UMA DAS VÍTIMAS

A informação está presente no depoimento de Sophie Brook, uma das primeiras mulheres a integrar a tripulação de um submarino, que foi publicado nesta sexta pelo Daily Mail. Segundo ela, os abusos eram cometidos tanto por colegas quanto por comandantes.

Entre as situações relatadas por Brook ao jornal britânico está o episódio em que um oficial superior inseriu a genitália no bolso dela, lambeu sua orelha e soprou sua nuca, enquanto ela operava o periscópio (instrumento óptico de visualização) do submarino.

"Estávamos em uma patrulha [que pode durar meses] e você não sai a menos que esteja morto. De uma forma ou de outra, tive que lidar por mais de cem dias com essas pessoas", afirmou ela.

Entre outras ocorrências relatadas por Brook estão o momento em que voltou para sua cabine e encontrou um colega em sua cama e a noite em que foi acordada por um oficial que subiu em sua cama e tentava beijá-la.

REPRESÁLIAS ÀS DENÚNCIAS

Brook afirma que mulheres que tentavam fazer denúncias eram marginalizadas ou impedidas de participar dos treinamentos.

De acordo com o Daily Mail, Brook começou a se automutilar como decorrência desses eventos. O jornal afirma ter tido acesso aos registros médicos da britânica que indicam que várias pessoas tinham conhecimento dos ferimentos.

De acordo com o jornal The Guardian, o Ministério da Defesa afirmou que, embora a maioria dos funcionários da Marinha Real tenha carreiras gratificantes, as experiências de alguns, predominantemente mulheres, foram afetadas por comportamento sexualizado inadequado. O Ministério também afirmou que mais precisava ser feito e que estava melhorando os mecanismos de denúncia de crimes sexuais.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Mundo Notícias

    Leia mais notícias de Mundo Notícias. Clique aqui!

    Últimas Notícias