Um comissário de bordo morreu após sofrer um problema cardíaco durante um voo do Bahrein para Paris, na França. A aeronave ia do Aeroporto Internacional de Bahrein, de onde saiu à 1h40 da terça-feira (22), para o aeroporto Charles de Gaulle, na capital francesa, quando Yasser Saleh Al Yazidi -que não teve sua nacionalidade divulgada- teve um infarto.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, o comissário manifestou os primeiros sinais do infarto durante o voo GF-19, da companhia Gulf Air. Os pilotos do Airbus A321 foram obrigados a fazer um pouso de emergência em Erbil, no Iraque, para que Al Yazidi pudesse receber atendimento médico.
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Após o desembarque, a equipe médica imediatamente transferiu o tripulante para um hospital próximo. Ele foi declarado morto quando chegou na unidade de saúde.
A aeronave estava voando a uma altitude de 34 mil pés (cerca de 10,3 mil metros) sobre o Iraque, quando Yasser sofreu o ataque cardíaco, declarou o diretor do aeroporto de Erbil, Ahmed Hoshyar, à imprensa local.
O voo foi interrompido e a aeronave permaneceu no aeroporto internacional de Erbil por quatro horas antes que os passageiros pudessem continuar a viagem para Paris.
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Em nota, a companhia aérea Gulf Air lamentou a morte de Al Yazidi. "A empresa expressa suas mais profundas condolências à família e entes queridos do tripulante e confirma que o voo foi retomado para Paris conforme programado".
"A Gulf Air garante que a segurança de seus passageiros e tripulantes está no topo de suas prioridades e agradece aos passageiros do voo afetado por sua paciência e compreensão", continuou o comunicado.
No início do mês, um homem morreu durante um voo da EasyJet, que saiu do Chipre e viajava em direção a Londres. Anteriormente, outro voo da mesma companhia foi forçado a fazer um pouso de emergência depois que o capitão adoeceu.
A tripulação de voos comerciais é normalmente treinada para administrar primeiros socorros básicos e todos os aviões são equipados com recursos e suprimentos médicos para atender aos passageiros em situações de emergência.
No entanto, alguns voos comerciais não operam com equipamento médico especializado a bordo e, a menos que um médico esteja presente, os pilotos geralmente são obrigados a realizar um pouso de emergência em um aeroporto apropriado, caso surja algum problema médico grave durante o voo.
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