Império Inca foi o maior império da América pré-colombiana. O centro administrativo, político e militar do império ficava na cidade de Cusco. A civilização inca surgiu nas terras altas do Peru em algum momento do início do século XIII. Seu último reduto foi conquistado pelos espanhóis em 1572.
Os incas foram grandes guerreiros, artesãos, astrônomos, arquitetos e engenheiros, mas o que nem todos sabem é que além disso eles eram grandes neurocirurgiões. A descoberta de um crânio com uma intervenção cirúrgica, no século XIX, foi a prova definitiva, embora o mundo tenha demorado décadas para aceitar esse fato. O arqueólogo Ephraim Squier foi quem encontrou os restos mortais em um antigo sitio arqueológico em Cusco, no Peru, em 1864.
O crânio tinha um buraco quadrado de 15 X 17 milímetros, e parecia ter um crescimento de osso novo. Após a negativa da Academia de Medicina de Nova York, Squier levou o crânio a Paul Broca, a principal autoridade europeia em crânios humanos, que concluiu que a pessoa estava viva durante o corte, e também havia sobrevivido na cirurgia. Com o tempo, foram encontrados mais crânios que também haviam passado pelo processo.
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A princípio, os pesquisadores acreditavam que as trepanações (técnica de raspagem, incisão e perfuração de crânios) eram feitas para “liberar os maus espíritos presos dentro do cérebro”. Mas agora, a principal teoria diz que os antigos neurocirurgiões incas estavam tratando traumas na cabeça, causadas por quedas em combates e a cirurgia era a única maneira de limpar o sangue no cérebro.
Veja o vídeo:
Uma pesquisa de 2018 aponta que essa civilização tina conhecimentos avançados sobre a medicina. Após a teoria de Squier ter sido confirmada, cientistas encontraram exemplos de cirurgias parecidas em outras partes do mundo. Atualmente, há um consenso científico de que a prática era difundida entre diferentes culturas antigas.
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