O presidente Joe Biden aprovou uma declaração de desastre para o Alabama neste domingo (15), depois de pelo menos nove pessoas morrerem em tornados que, nos últimos dias, destruíram casas e derrubaram a energia para dezenas de milhares de pessoas no estado americano.
No dia anterior, Biden havia aprovado uma declaração de emergência para a Califórnia, que sofre com fortes chuvas desde 26 de dezembro. O mau tempo já matou ao menos 19 pessoas no estado, além de causar deslizamentos de terra, queda de energia e fechamento de estradas.
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Segundo a Casa Branca, na Califórnia as verbas serão destinadas para os condados mais afetados –Merced, Sacramento e Santa Cruz. No Alabama, as regiões de Autauga e Dallas podem utilizar os recursos.
A assistência federal inclui subsídios para habitação temporária e reparos domésticos, empréstimos de baixo custo para cobrir perdas de propriedades sem seguro e outros programas para ajudar indivíduos e proprietários de empresas a se recuperarem dos efeitos do desastre climático.
Uma impressionante onda de chuvas –e nevascas nas áreas montanhosas– devastou muitas áreas da Califórnia, o estado mais populoso dos EUA, cujos solos já alagados estão chegando ao ponto de saturação.
Um novo "rio atmosférico" deve retornar nesta segunda-feira (16) sobre o estado, ou seja, uma faixa de umidade que carrega grandes quantidades de água dos trópicos.
O Serviço Nacional de Meteorologia (NWS, na sigla em inglês) alertou que o fenômeno trará novas tempestades de neve e chuvas fortes, com possíveis "inundações desastrosas" na região de Salinas, uma importante área agrícola ao sul de San Francisco.
"O pior de tudo definitivamente já passou, mas ainda há a ameaça de alguns impactos adicionais de hoje [domingo] à noite", disse o meteorologista da NWS Marc Chenard, acrescentando que espera que o final do mês seja mais seco.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse à população no sábado (14) que ainda "não acabou", após visitar habitantes afetados pelas tempestades. Ele pediu aos moradores que permaneçam vigilantes e continuem exercendo "bom senso ao longo das próximas 24 a 48 horas".
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