Cinco criminosos que haviam roubado um avião de um hangar na província argentina morreram na manhã desta quarta-feira (18), na queda e incêndio da aeronave. O país vive uma onda de roubos de aeronaves de pequeno porte, que posteriormente, são usadas no trafico e transporte de drogas para outros países.
O Cessna 206 caiu pouco depois de decolar, a 7 km de Villa Angela, a terceira cidade de Chaco, que faz fronteira com o Paraguai. “Se caísse na cidade, seria uma tragédia”, disse à imprensa local o promotor Sergio Ríos, responsável pela investigação do acidente aéreo.
No local, encontraram uma pistola calibre 9mm, dinheiro em moeda paraguaia (guarani), telefone via satélite e um boné do Cerro Porteño, o que sugere que os bandidos possam ser paraguaios.
“Já nos comunicamos com a Jiaac (Junta de Investigação de Acidentes de Aviação Civil) e protegemos o local, exceto pela retirada dos corpos”, explicou o promotor à rádio argentina LT7. Ele advertiu que a identificação das vítimas será difícil porque os corpos ficaram carbonizados.
Dois trabalhadores rurais assistiram à aeronave perder altura, desabar no solo e explodir. “Explicaram-me que o avião tem um sistema de travamento que fica oculto, e quando decolaram se esqueceram de abrir essa ‘válvula’ e ficaram sem gasolina. Nem todos sabem onde fica essa passagem de combustível”, detalhou Ríos.
O monomotor foi roubado no inicio da manhã de quarta-feira, pertencia a um empresário agropecuário da área que havia comprado a aeronave recentemente por 1,5 milhão de dólares (mais de R$ 7,7 milhões).
Segundo as autoridades, o grupo “contava com uma logística muito significativa”, já que conseguiu burlar uma série de alarmes “altamente sofisticados” para realizar o roubo.
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