Depois de quase um ano discursando em telões, Volodimir Zelenski parece agora apostar na boa e velha diplomacia presencial em sua tentativa de garantir mais remessas de armamentos de aliados em um momento crítico da guerra.
O presidente da Ucrânia viajou a Londres nesta quarta-feira (8), em sua segunda visita pública ao exterior desde que a Rússia invadiu a nação sob o seu comando, em 24 de fevereiro -a primeira, a Washington, ocorreu no final do ano passado, e terminou com o anúncio do envio do sistema de defesa antiaéreo Patriot, que para analistas poderia mudar o rumo da guerra no Leste Europeu.
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A agenda na capital britânica incluiu um encontro com o primeiro-ministro, Rishi Sunak, um discurso ao Parlamento inglês, e uma visita às tropas ucranianas que treinam agora no Reino Unido para pilotar caças da Otan, numa parceria inédita com o Exército britânico.
Em um comunicado, Sunak afirmou que a viagem de Zelenski é "uma prova de sua coragem, determinação e luta, além de evidência da amizade inabalável entre os nossos países" - o Reino Unido tem sido um dos maiores aliados de Kiev na Europa desde que a guerra estourou.
O líder ainda se reúne com o rei Charles 3º no palácio de Buckingham. À noite, ele deve estar em Paris, de acordo com o que o canal de TV francês BFM, que informou citando fontes familiarizadas com o assunto.
Na quinta-feira (9), Zelenski visita Bruxelas para uma cúpula com líderes da União Europeia. No início do mês, autoridades do bloco foram à capital ucraniana para discutir então o aumento de envios de armas e de dinheiro e a cobertura das necessidades energéticas do país, cuja infraestrutura tem sido alvo dos bombardeios russos nos últimos meses.
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