Às vésperas da Guerra da Ucrânia completar um ano - o que ocorrerá na próxima sexta-feira (24) -, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reforçou o posicionamento contra o regime de Vladmir Putin. Durante visita à Polônia, o líder norte-americano afirmou que a “Ucrânia nunca será uma vitória para a Rússia”.
“Há um ano, o mundo se preparava para a queda de Kiev. Bem, acabei de chegar de uma visita a Kiev e posso dizer que Kiev está forte. Kiev está orgulhosa, alta e, o mais importante, livre”, declarou Biden.
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O mandatário, que se encontrou com o presidente polonês Andrej Duda, nesta terça-feira (21), em Varsóvia, já havia visitado a capital ucrâniana na segunda-feira, quando se reuniu com Vladmir Zelensky.
Na ocasião, Biden voltou a prometer o envio de armas e a adoção de novas sanções contra a economia russa, e garantiu que a invasão russa não desafiou apenas a resistência da Ucrâniua. “O mundo inteiro enfrentou um teste eterno”. O líder norte-americano acrescentou que “a Europa estava sendo testada. A América estava sendo testada. A Otan estava sendo testada”, discursou.
“Um ditador nunca será capaz de retirar o amor das pessoas pela liberdade. Não, a Ucrânia jamais será uma vitória para a Rússia”, profetizou Biden, em meio aos aplausos poloneses.
A fala de Biden pareceu uma resposta ao discurso feito por Putin algumas antes, no Parlamento da Rússia. O presidente russo manteve a retórica de que o Ocidente está controlando a Ucrânia e que os EUA e seus aliados europeus são os verdadeiros responsáveis pelo conflito.
"COMPROMISSO INABALÁVEL"
Em uma nota divulgada pela Casa Branca, Joe Biden afirmou que o objetivo da visita surpresa à Kiev, na última segunda-feira (20), é “reafirmar o compromisso inabalável com a democracia, soberania e integridade territorial da Ucrânia”.
No documento, o presidente norte-americano também confirmou o envio de mais armamentos à Ucrâna e um novo pacote de sanções contra a Rússia.
“Anunciarei outra entrega de equipamento crítico, incluindo munição de artilharia, sistemas antiblindados e radares de vigilância aérea para ajudar a proteger o povo ucraniano de bombardeios aéreos”, diz o texto do comunicado oficial.
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