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Planta 'lanterna de fada' ressurge em floresta do Japão

A espécie era considerada extinta desde 1992

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Imagem ilustrativa da notícia Planta 'lanterna de fada' ressurge em floresta do Japão camera Thismia kobensis, uma planta parasita que destrói fungos, também chamada de "lanterna-de-fada" | Reprodução/ internet

A Terra está entrando no que os cientistas chamam de “sexta crise de extinção em massa”, com algumas estimativas indicando que as atuais taxas de extinção estão centenas de vezes acima do que é considerado “normal”.

Enquanto espécies animais ameaçadas, como gorilas e rinocerontes brancos, tendem a receber mais atenção, as plantas também estão morrendo em um ritmo alarmante. No entanto, algumas que eram consideradas extintas estão ressurgindo no ecossistema.

Cientistas japoneses redescobriram uma espécie extremamente rara de planta: a Thismia kobensis, uma planta parasita que destrói fungos, também chamada de "lanterna-de-fada". Por crescerem no subsolo sem fotossíntese, essa espécie precisa enviar flores translúcidas para brotar no chão das florestas, que crescem como lanternas fantasmagóricas, de onde surge o apelido.

Thismia kobensis, uma planta parasita que destrói fungos, também chamada de "lanterna-de-fada"
📷 Thismia kobensis, uma planta parasita que destrói fungos, também chamada de "lanterna-de-fada" |(Fonte: Kenji Suetsugu)

A primeira vez que o espécimes foi documentado aconteceu em 1992 na região de Kobe, no Japão. Quando seu habitat foi destruído pela construção de um complexo industrial, e desde então a lanterna-de-fada passou a ser considerada extinta. Agora, três décadas depois, ela ressurge há cerca de 30 km da região.

Thismia kobensis, uma planta parasita que destrói fungos, também chamada de "lanterna-de-fada"
📷 Thismia kobensis, uma planta parasita que destrói fungos, também chamada de "lanterna-de-fada" |Reprodução/ internet

Para os pesquisadores, é bem provável que o espécime encontrado em Kobe seja um tipo de descendente das plantas vistas nos Estados Unidos. A principal hipótese é que essas plantas atravessaram a América do Norte para o Leste Asiático através da Ponte Terrestre de Bering, uma porção de terra firme de aproximadamente 1,6 mil km que juntou o Alasca e a Sibéria durante as glaciações.

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