A região russa da cidade de Iacútia, que faz parte da Sibéria, se tornou um grande sitio arqueológico, pois no local ocorreram inúmeras descobertas de animais da Era do Gelo. Nos últimos anos, com o derretimento do gelo causado pelas mudanças climáticas, foram encontrados no local um filhote canino de uma espécie misteriosa, um leão-das-cavernas e uma cabeça de lobo de 40 mil anos bem preservada.
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Agora, pesquisadores acharam uma carcaça praticamente intacta de um rinoceronte-lanudo que viveu há mais de 20 mil anos na Terra. O corpo do animal ficou preservada durante milhares de anos sob o solo congelado, próximo ao Rio Tirekhtyakh.
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De acordo com os cientistas, o rinoceronte-lanudo era comum em toda a Europa e norte da Ásia durante a Era do Gelo. Acredita-se que a espécie tenha sido extinta por volta do ano 8000 a.C.
"O jovem rinoceronte tinha entre três e quatro anos e vivia separado de sua mãe quando morreu, provavelmente por afogamento", disse o paleontólogo Valery Plotnikov, da Academia Russa de Ciências. "O sexo do animal ainda é desconhecido. Estamos aguardando as análises de radiocarbono para definir quando ele viveu, o intervalo de datas mais provável é entre 20 mil e 50 mil anos atrás", completou.
O congelamento preservou os membros, o pelo, o chifre e até mesmo partes dos órgãos internos do rinoceronte. “Existem tecidos moles na parte de trás da carcaça, possivelmente genitais e parte do intestino”, explicou Plotnikov. Segundo ele, o estudo do conteúdo intestinal do animal poderá ajudar a compreender melhor o ambiente daquele período.
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