O Dalai Lama causou polêmica na última semana após ele pedir para uma criança “chupar” a sua língua.
No vídeo em questão, o menino se aproxima do líder espiritual e pergunta: posso te abraçar? O ganhador do prêmio nobel da paz aceita o pedido e abraça o garoto. Dar um beijo na bochecha da criança.
Após isso, Dalai Lama aponta para os lábios da criança e diz: “então, acho que finalmente, aqui também”. Com isso, ele pega pelo queixo do menino e o beija na boca. Alguns segundos depois, o líder budista pede: ‘é chupe a minha língua".
Com a repercussão negativa, a equipe oficial de Dalai Lama se pronunciou oficialmente e afirmou que o líder espiritual “deseja se desculpar com o menino e sua família, bem como com seus muitos amigos em todo o mundo, pela dor que suas palavras podem ter causado”.e disse que “lamenta” o episódio.
“Sua Santidade costuma provocar as pessoas que conhece de maneira inocente e divertida, mesmo em público e diante das câmeras”, diz o comunicado.
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O menino estava em um evento da M3M Foundation, uma organização filantrópica de uma empresa indiana, que fica em Dharamshala – onde o ganhador do Nobel da Paz vive.
A fundação disse em nota enviada a CNN que “condena toda forma de abuso infantil" e acrescentou que “algumas notícias se referem à cultura tibetana sobre mostrar a língua, mas este vídeo certamente não é sobre nenhuma expressão cultural e, mesmo que seja, tais expressões culturais não são aceitáveis”.
Tenzin Gyatse é o atual Dalai Lama – mais alto líder espiritual do budismo. O religioso tem 87 anos e está exilado na Índia. É ex-chefe de estado do Tibete e ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1989.
Esta não é a primeira vez que Dalai Lama gera polêmica. Em 2019, em entrevista à BBC, ele disse que se uma mulher o substituísse, ela “deveria ser mais atraente”. Além disso, em 2018, o líder espiritual afirmou que a Europa deveria ficar apenas com os europeus ao comentar sobre o aumento do número de refugiados no continente.
“Toda a Europa (irá) eventualmente se tornar um país muçulmano? Impossível. Ou um país africano? Também impossível… Melhor manter a Europa para os europeus”, disse.
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