Durante o fim da República e boa parte do Império Romano, Baia, no litoral da Itália, foi um muito frequentado por ricos e poderosos da época. Mas, no final do século VIII d.C., a parte baixa da cidade foi inundada pelo avanço do mar devido à atividade vulcânica. Agora, arqueólogos encontraram diversas estruturas que estavam submersas por lá há mais de mil anos.
Durante uma expedição exploratória na região, os pesquisadores encontraram uma vila luxuosa submersa que consiste em um bloco de estruturas com 60 metros de comprimento. O local abriga pisos de mármore bem como colunas feitas do mesmo material.
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Segundo os arqueólogos, o estilo dos pisos indica que a edificação remonta à Antiguidade Tardia (cerca de 284 d.C. até 750 d.C).
Os especialistas descobriram também uma estátua ornamentada representando o deus Apolo. A escultura foi recuperada e está sendo restaurada pelo Instituto Central de Restauração de Roma. Quando o trabalho estiver concluído, a obra será exposta no Museu Arqueológico dos Campi Flegrei.
Por séculos, os ricos e poderosos romanos frequentavam as luxuosas vilas, hospedarias e spas de Baia, incluindo Pompeu, Cícero e o imperador romano Septímio Severo. Outros proeminentes romanos possuíam vilas por lá, como Júlio César e os imperadores Nero e Adriano.
A cidade também era famosa por seus escândalos, com visitantes que se envolviam em libertinagem durante suas estadias. O poeta latino Sextus Propertius apelidou o local de "antro de licenciosidade e vício", enquanto Sêneca, o Jovem, classificou-o de "vórtice de luxúria".
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