
Um artigo publicado esta semana na revista Nature Ecology and Evolution descreve um incrível e macabro depósito fóssil descoberto no Reino Unido. O local contém olhos e cérebros preservados de criaturas de 462 milhões de anos escondidos em meio a espécies ainda desconhecidas.
De acordo com um comunicado divulgado pelo Museu do País de Gales, o sítio arqueológico chamado "Castle Bank", abriga uma imensa quantidade de criaturas invertebradas marinhas e seus órgãos, dando aos pesquisadores uma janela única de como a vida de corpo mole se diversificou no Período Ordoviciano (485,4 milhões a 443,8 milhões de anos atrás).

Os pesquisadores acreditam ter encontrado mais de 170 espécies do local, a maioria delas nova para a ciência. Entre essas espécies, estão cracas, camarões e uma criatura não identificada semelhante a um inseto de seis patas. As rochas também abrigam os sistemas digestivos fossilizados de trilobites e os olhos e cérebro de um artrópode não identificado, bem como vermes preservados.
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“Toda vez que voltamos, encontramos algo novo, e às vezes é algo realmente extraordinário”, diz Joseph Botting, pesquisador honorário do Amgueddfa Cymru. “Há muitas perguntas sem resposta, e este sítio vai continuar produzindo novas descobertas por décadas”.

Botting descobriu o local perto de sua casa em Llandrindod Wells. Para proteção da área e a pedido do proprietário do terreno, a localização exata é um segredo, mas os autores, que passaram 100 dias por lá, o descrevem como uma pequena pedreira dentro de uma fazenda de ovelhas.
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