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ARQUEOLOGIA

Pegadas humanas de 300 mil anos são achadas na Alemanha

As marcas foram encontradas em um antigo leito de rio, na região de Schöningen, no Norte da Alemanha, famosa por suas ricas evidências arqueológicas.

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Imagem ilustrativa da notícia Pegadas humanas de 300 mil anos são achadas na Alemanha camera Pegadas humanas e de animais de 300 mil anos | Foto: Universidade de Tübingen/Centro de Senckenberg

Recentemente, arqueólogos fizeram uma descoberta fascinante na Alemanha: pegadas humanas e de animais que datam de aproximadamente 300 mil anos atrás. Essas pegadas pré-históricas fornecem uma janela única para o passado distante e revelam informações valiosas sobre os seres humanos primitivos e sua interação com o ambiente.

Uma análise destas pegadas fornece informações sobre o paleoambiente e mamíferos que viveram nessa área, segundo o dr. Flavio Altamura, pesquisador do Centro de Senckenberg de Evolução Humana e Paleoambiente da Universidade de Tubingen.

As pegadas foram encontradas em um antigo leito de rio, na região de Schöningen, no norte da Alemanha, famosa por suas ricas evidências arqueológicas. Acredita-se que essas pegadas tenham sido deixadas por Homo heidelbergensis, uma espécie ancestral dos seres humanos modernos, que viveu na Europa durante o Paleolítico Médio.

Uma equipe de pesquisadores liderada por cientistas da Universidade de Tubingen, na Alemanha, encontrou pegadas humanas e de animais de 300 mil anos no país
📷 Uma equipe de pesquisadores liderada por cientistas da Universidade de Tubingen, na Alemanha, encontrou pegadas humanas e de animais de 300 mil anos no país |Foto: Universidade de Tübingen/Centro de Senckenberg

Os arqueólogos ficaram surpresos com a quantidade e a qualidade das pegadas descobertas. Ao todo, mais de 30 impressões de pés humanos foram identificadas, juntamente com pegadas de animais, como cavalos selvagens e cervos. Essas marcas oferecem pistas sobre a forma como esses antigos hominídeos se moviam e caçavam na paisagem pré-histórica.

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A descoberta das pegadas também destaca a complexidade social e comportamental dos Homo heidelbergensis. A presença de diferentes tamanhos de pegadas sugere a coexistência de adultos e crianças, indicando que esses hominídeos possuíam uma estrutura familiar e possivelmente viviam em grupos. Além disso, a interação entre humanos e animais, evidenciada pelas pegadas sobrepostas, pode fornecer insights sobre a ecologia e a subsistência dessas populações antigas.

Uma equipe de pesquisadores liderada por cientistas da Universidade de Tubingen, na Alemanha, encontrou pegadas humanas e de animais de 300 mil anos no país
📷 Uma equipe de pesquisadores liderada por cientistas da Universidade de Tubingen, na Alemanha, encontrou pegadas humanas e de animais de 300 mil anos no país |Foto: Universidade de Tübingen/Centro de Senckenberg

A análise detalhada das pegadas está em andamento, utilizando técnicas avançadas de datação e modelagem tridimensional. Isso permitirá que os pesquisadores reconstruam com precisão as condições ambientais e o comportamento dos seres humanos e animais que percorreram a área há milhares de anos.

Essa descoberta representa mais um marco significativo na compreensão da pré-história humana e na evolução das sociedades antigas. As pegadas fornecem um elo tangível com o passado distante, ajudando-nos a visualizar e conectar com nossos ancestrais e sua maneira de vida há milhares de gerações.

Uma equipe de pesquisadores liderada por cientistas da Universidade de Tubingen, na Alemanha, encontrou pegadas humanas e de animais de 300 mil anos no país
📷 Uma equipe de pesquisadores liderada por cientistas da Universidade de Tubingen, na Alemanha, encontrou pegadas humanas e de animais de 300 mil anos no país |Foto: Universidade de Tübingen/Centro de Senckenberg

À medida que a pesquisa continua, espera-se que essas pegadas pré-históricas revelem mais segredos sobre a história humana na Europa. A descoberta não apenas enriquece nosso conhecimento sobre os Homo heidelbergensis, mas também nos convida a refletir sobre a longa jornada da humanidade e nossa conexão com o mundo que nos rodeia.

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