Um grupo de arqueólogos fez uma grande descoberta ao realizar uma escavação no bairro de Miraflores, na capital do Peru. Uma múmia pré-inca, com idade estimada em cerca de 1.000 anos, foi desenterrada com os cabelos e mandíbula intactas. Essas descobertas forneceram informações valiosas sobre as condições culturais, de saúde e sociais dos antigos peruanos.
Os restos mortais juntamente com diversos artefatos bem preservados, como tecidos e vasos de cerâmica, foi encontrado dentro do monumento Huaca Pucllana, uma pirâmide de argila. A múmia foi achada em uma posição única: sentada com as pernas dobradas, conforme descrito por Mirella Ganoza, a arqueóloga chefe da equipe. Curiosamente, seu cabelo comprido e sua mandíbula foram quase completamente preservados, mas o gênero ainda permanece um mistério.
Veja também:
2,5 mil armas são achadas em navio naufragado há 300 anos
Mosaico romano que retrata "Medusa" é achado na Espanha
Sarcófagos de chumbo são encontrados na Palestina
O sítio de Huaca Pucllana tem sido uma mina de ouro para os arqueólogos. No local já foram descobertas inúmeras múmias e oferendas antigas. A cidade de Lima é salpicada por cerca de 400 locais sagrados repletos de ruínas arqueológicas e múmias.
VEJA O MOMENTO QUE A MÚMIA FOI ENCONTRADA:
Em uma entrevista à Reuters, Ganoza expressou seu fascínio pelo fato de um importante sítio arqueológico como Huaca Pucllana existir em meio a construções modernas. Para a especialista, mesmo antes dos incas ou os colonizadores espanhóis deixarem sua marca no Peru, o país abrigava várias culturas pré-hispânicas florescentes. O povo Ychsma foi uma dessas culturas que ocupou a área por volta de 500 d.C.
Atribui-se a eles a criação da Huaca Pucllana e de pelo menos 16 pirâmides, algumas delas anteriores às pirâmides do Egito em aproximadamente 4.000 anos. Os Ychsma governaram o Peru até serem dominados pelo império inca por volta de 1468.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar