A guerra entre Israel e o Hamas chegou ao quarto dia, nesta terça-feira (10), e o número oficial de mortes já ultrapassou a marca de 1.500. O tenente-coronel Richard Hecht contou que os corpos de 1.500 terroristas foram localizados no sul de Israel, segundo o jornal Times of Israel.
As forças militares israelenses também disseram que recuperaram o controle sobre sua fronteira com a Faixa de Gaza nesta terça-feira (10), cerca de 72 horas após o início dos ataques. "No último dia, nem um único terrorista entrou pela cerca", disse o contra-almirante Daniel Hagari.
O governo israelense intensificou os ataques à Faixa de Gaza. Nesta madrugada, mais de 200 alvos foram atacados pela FDI (Força de Defesa de Israel). Do outro, o grupo terrorista Hamas respondeu com ameaças aos civis sequestrados caso a ofensiva continue.
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A FDI afirmou na madrugada desta terça-feira (10), ter atingido mais de 200 alvos na Faixa de Gaza durante a noite. Sirenes foram acionadas em cidades na fronteira com Gaza. De acordo com a organização, 1,5 mil corpos de membros do Hamas foram encontrados. O país, porém, ainda não trata esse número como oficial.
Até o momento, oficialmente, pelo menos 1.587 pessoas morreram em Israel e em Gaza desde sábado. Foram pelo 900 vítimas em Israel, 100 delas encontradas em um kibutz (habitação coletiva) em Be'eri, no sul do país. Já na Palestina são 687 mortes confirmadas, segundo as autoridades locais.
O governo israelense afirmou ter retomado o "controle total" das regiões no sul do país que haviam sido atacadas pelo Hamas. Essas áreas, próximas à Faixa de Gaza, foram atacadas pelos palestinos por ar, por terra e pelo mar.
Após declarar guerra ao Hamas, Israel intensificou os ataques à Faixa de Gaza e convocou 300 mil reservistas. Além de bombardear o território palestino, os israelenses bloqueiam a chegada de água, comida e luz aos palestinos.
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O Hamas afirma que tem mais de cem reféns israelenses, que foram sequestrados no sábado (7). Em resposta ao cerco à Faixa de Gaza, os extremistas ameaçam matar os civis se os ataques ao território continuarem.
Apesar da ameaça, o grupo islâmico começou a falar em trégua. Segundo a emissora Al Jazeera, um integrante do alto escalão do Hamas declarou que está "aberto a discussões" para um possível cessar-fogo.
Entidades alertam para o risco de uma "crise humanitária sem precedentes" se o cerco a Gaza continuar. O bloqueio ao território impede inclusive a chegada de medicamentos, o que provocou um colapso hospitalar.
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