Bombardeios israelenses atingiram cidades do sul do Líbano nesta quarta-feira (11) em resposta a um novo ataque com foguetes lançado pelo Hizbullah, à medida que a violência transfronteiriça se estendeu para o quinto dia.
O Hizbullah afirmou ter disparado mísseis de precisão contra uma posição israelense em resposta à morte de pelo menos quatro de seus membros em ataques de artilharia israelense no início desta semana. Na ocasião, o grupo prometeu respostas "decisivas" a ataques ao território libanês, especialmente os letais.
O Exército israelense disse estar atacando o Líbano depois que uma de suas posições no norte, perto da cidade israelense de Arab al-Aramshe, foi alvo de fogo de tanques nesta quarta.
Uma fonte de segurança libanesa disse que o Hizbullah disparou dois foguetes de precisão contra Israel, que o grupo considera seu inimigo jurado.
Moradores da cidade libanesa de Rmeish disseram que os ataques de artilharia israelense atingiram as proximidades. Uma fonte de segurança disse à Reuters que projéteis de artilharia israelense estavam atingindo o ponto de lançamento de foguetes em Dhayra, em frente a Arab al-Aramshe.
Os libaneses nessas cidades dizem que a recente violência trouxe de volta memórias do verão de 2006, quando o Hizbullah apoiado pelo Irã e Israel travaram uma guerra brutal de um mês.
A emissora de televisão local libanesa al-Jadeed transmitiu imagens de colunas de fumaça branca subindo de uma região arborizada perto de algumas casas e terras agrícolas em Dhayra.
Tanto o Hizbullah quanto a facção palestina Hamas reivindicaram ataques a partir do Líbano na terça-feira. O Hizbullah do Líbano disparou um míssil guiado contra um tanque israelense, postando um vídeo de sua destruição, e o Hamas disse ter lançado uma salva de foguetes contra Israel.
Os episódios de violência ao longo da fronteira ocorreramu depois que o Hamas lançou um ataque mortal contra Israel no fim de semana, com Israel desencadeando uma campanha de bombardeios contra Gaza. Ao menos 1.200 israelenses morreram nos ataques, e 2.700 ficaram feridos. A retaliação matou 1.055 palestinos e deixou 5.100 feridos.
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