Israel intensificará bombardeios antes de invasão à Gaza

As tensões entre Israel e o grupo Hamas na Faixa de Gaza estão em escalada, com mais um anúncio de intensificação dos bombardeios israelenses a partir deste sábado (21). O plano faz parte da preparação para o próximo estágio da guerra contra o Hamas, de acordo com o almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa israelenses.

O almirante Hagari explicou que a intensificação dos ataques tem como objetivo criar condições ideais antes de uma eventual invasão por terra do território palestino.

"Vamos aprofundar nossos ataques para minimizar os perigos para as nossas forças nos próximos estágios da guerra. Vamos aumentar os ataques a partir de hoje".

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Além disso, Hagari emitiu um alerta aos moradores de Gaza, instando-os a deslocarem-se para o sul do enclave em busca de segurança diante do agravamento da situação.

Ajuda humanitária enfrenta desafios

Enquanto a escalada de conflitos prossegue, o governo palestino relatou desafios na entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Neste sábado, caminhões transportando insumos humanitários chegaram à região, mas não puderam entregar combustíveis e tinham quantidades insuficientes de material hospitalar.

Atualmente, a Faixa de Gaza enfrenta uma grave crise de saúde, com sete hospitais relatando serviços suspensos devido à falta de eletricidade e combustível para alimentar geradores essenciais.

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Em comunicado, o Ministério da Saúde local fez um apelo à comunidade internacional, solicitando a importação de material médico e combustível para os hospitais. Agências de cooperação internacional estão em busca de soluções para permitir a entrega de combustível de forma rastreada, garantindo que ele seja utilizado para os geradores e não desviado para fins militares. No entanto, não há perspectiva imediata de que essa situação seja resolvida nos próximos dias.

Desde o ataque do Hamas ao território israelense em 7 de outubro, o fornecimento de eletricidade e combustível à Gaza foi suspenso em uma operação de cerco promovida pelo governo de Israel. A comunidade internacional segue de perto a evolução dessa crise, buscando formas de mitigar o sofrimento da população civil na região.