As tensões entre as Coreias começou em 25 de junho de 1950, quando a primeira das 135 mil forças norte-coreanas invadiu o Paralelo 38, que divide a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, em um esforço para assumir o controle total da Península Coreana.
Os Estados Unidos, sob o comando do presidente Harry Truman, reunindo um grupo de aliados internacionais favoráveis do “Comando das Nações Unidas” para ajudar a Coreia do Sul.
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A Coreia do Norte, controlada pelos comunistas, teve o apoio da União Soviética e da China, com Pequim intervindo na frente militar em outubro de 1950, enviando quase 250 mil soldados para a Península Coreana, enquanto as forças lideradas pelos EUA avançavam em direção à fronteira da China com a Coreia do Norte. O apoio chinês ao Norte empurrou o avanço da ONU de volta para a península e, em 1951, o impasse surgiu ao longo do Paralelo 38, onde hoje fica a fronteira entre as duas Coreias.
Após 73 anos, o líder norte-coreano Kim Jong-un lançou novas ameaças de um ataque nuclear contra Seul e ordenou o reforço do arsenal militar de Pyongyang se prepare para uma guerra que pode "irromper a qualquer momento" na península coreana.
As informações foram divulgadas na manhã deste domingo (31) por veículos de imprensa estatais.
Kim fez duras criticas os Estados Unidos durante um discurso nas reuniões de fim de ano do partido, que definiram as decisões de política militar e econômica de seu país para 2024.
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Kim acusou os EUA de representarem "ameaças militares" e ordenou às suas forças armadas que mantenham "uma capacidade de resposta esmagadora" a um eventual conflito entre as duas Coreias.
"É um fato consumado que uma guerra pode irromper a qualquer momento na península coreana devido às movimentações descuidadas dos inimigos para nos invadir", afirmou o líder norte-coreano.
"Devemos responder rapidamente a uma possível crise nuclear e continuar acelerando os preparativos para pacificar todo o território sul-coreano, mobilizando todos os meios e forças físicas, incluindo as nucleares, em caso de emergência", disse Kim. .
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