Israel prometeu lançar ofensiva terrestre contra Rafah, onde se refugiaram cerca de 1,4 milhão de palestinos, caso o movimento islâmico Hamas não liberte os reféns até 10 de março, o início do Ramadã, mês sagrado dos muçulmanos.
"Se até o Ramadã os reféns não estiverem em casa, os combates continuarão em todo o lado, incluindo a região de Rafah", declarou o ministro Benny Gantz, membro do Gabinete de Guerra do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
"O Hamas tem uma escolha. Eles podem render-se, libertar os reféns, e os civis de Gaza poderão celebrar o festival do Ramadã", acrescentou Gantz, ex-chefe do Exército israelense, em Jerusalém.
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O ministro garantiu que uma ofensiva seria levada a cabo de forma coordenada e no quadro de um diálogo com "parceiros norte-americanos e egípcios", "facilitando a retirada de civis para "minimizar, tanto quanto possível " o número de vítimas em suas fileiras.
Netanyahu reiterou no sábado (17) que está determinado a lançar uma ofensiva terrestre em Rafah, no Sul do enclave e junto à fronteira com o Egito, onde se encontram 1,4 milhão de palestinos, apesar dos apelos de parte da comunidade internacional.
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