O Vaticano, por meio de uma nota à imprensa divulgada neste sábado (22), no site da Arquidiocese de Burgos (Espanha), anunciou a excomunhão de dez Irmãs Clarissas que estavam em conflito direto com a Igreja Católica desde meados de maio.
As freiras haviam se colocado sob a autoridade de Pablo de Rojas Sánchez-Franco, um padre excomungado em 2019 e fundador da "Piedosa União de São Paulo Apóstolo" que afirma ser membro do "sedevacantismo", movimento que considera todos os papas que sucederam Pio XII (1939-1952) como hereges.
A decisão de romper com a Igreja Católica foi das irmãs, que anunciaram em maio um "manifesto" de 70 páginas, assinado pela pela madre superiora de Santa Clara de Belorado, Irmã Isabel de la Trinidad, que denunciava "perseguição" a sua hierarquia.
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A suposta perseguição teria impedido a aquisição de outro convento, no País Basco Espanhol. O manifesto foi acompanhado de uma carta que anunciava sua ruptura com a Igreja.
Elas também apontaram um suposto “caos doutrinário” no Vaticano, que acusaram de “linguagem dupla” e “contradições”.
Na nota à imprensa, a Arquidiocese afirmou que as dez freiras excomungadas deveriam comparecer ao Tribunal Eclesiástico nesta sexta-feira (21), mas recusaram o comparecimento por não reconhecer a autoridade da Igreja.
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Ainda segundo a nota, oito Irmãs Clarissas permanecem em Monastério, sendo cinco superioras e três que não estão no mosteiro.
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