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Venezuela: Edmundo González pede asilo político à Espanha

Procurador chavista zomba da saída de candidato opositor para a Espanha em meio a acusações de fraude eleitoral

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Imagem ilustrativa da notícia Venezuela: Edmundo González pede asilo político à Espanha camera Edmundo González deixa a Venezuela rumo à Espanha após pedir asilo político | Reprodução

O procurador-geral do regime chavista, Tarek William Saab, ironizou neste domingo (8) a saída do candidato que concorreu contra o ditador Nicolás Maduro nas eleições presidenciais, Edmundo González, da Venezuela.

Em uma mensagem veiculada ao vivo pela TV estatal, Saab disse que a chegada do líder à Espanha, onde receberá asilo, representa o fim de uma temporada de uma "obra humorística [...] de um gênero que eu poderia dizer ser de comédia, de teatro burlesco, iniciada neste ano de 2024".

Esta "obra medíocre causou angústia, sangue, suor e lágrimas a espectadores inocentes", prosseguiu Saab, acrescentando que ela tinha uma atriz secundária, uma vilã que "ameaçava o protagonismo" de González "arrancando-lhe o microfone".

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Era uma referência a Maria Corína Machado, líder da coalizão oposicionista que o diplomata representou nas urnas depois que ela e mais de um de seus aliados foram impedidos de disputar as eleições pela ditadura.

O procurador-geral afirmou que agora restam as "reprises de uma obra que chegou ao fim".

No mesmo pronunciamento, o procurador-geral disse que respeita a decisão do Poder Executivo de conceder o salvo-conduto necessário para que González fosse para a Espanha.

O líder foi convocado a depor repetidas vezes pelo Ministério Público venezuelano, controlado pelo chavismo, até que, na segunda passada (2), foi declarado alvo de um mandado de prisão.

González foi acusado de conspiração, usurpação de funções, incitação à rebelião e sabotagem. As imputações se referiam à iniciativa da oposição de divulgar as atas de votação do pleito na internet. Equivalentes aos boletins de urna brasileiros, elas têm como função garantir a lisura do processo eleitoral, e sua veiculação está prevista na lei venezuelana.

De acordo com os documentos tornados públicos, que segundo o grupo adversário do regime correspondem a 80% do total de atas geradas no pleito, González teria vencido a eleição presidencial com mais 67% dos votos, contra 30% de Maduro.

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A ditadura afirma que Maduro foi o vencedor da disputa, tendo sido reeleito com 52% dos votos contra 43% de González, e que as atas divulgadas são falsas. Mas não divulgou os documentos oficiais, a despeito de ampla pressão internacional.

Além disso, uma série de organizações internacionais que realizaram checagens independentes das atas divulgadas no endereço eletrônico atestaram que elas são verdadeiras.

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