Israel lançou recentemente um intenso bombardeio em Beirute, Líbano, com o objetivo de atingir o quartel-general do Hezbollah. Este ataque representa o maior confronto na capital libanesa em quase um ano de hostilidades com o grupo extremista. As explosões foram sentidas em diversos bairros, resultando no desabamento de seis prédios e causando um número significativo de vítimas, incluindo mortos e feridos.
Neste sábado (28/9), o Hezbollah confirmou a morte de seu líder, Hassan Nasrallah, durante o ataque israelense. O Exército de Israel já havia anunciado a eliminação do líder do grupo xiita. O Hezbollah qualificou o bombardeio como "traiçoeiro" e afirmou que continuará a lutar contra Israel “em apoio a Gaza e à Palestina, e em defesa do Líbano e de seu povo”.
O comunicado do grupo menciona que “Sayyed Hassan Nasrallah, Secretário-Geral do Hezbollah, juntou-se aos seus grandes e imortais camaradas mártires, que ele guiou em suas vitórias ao longo de quase trinta anos”.
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O ataque, realizado na sexta-feira (27/9), é mais um capítulo na crescente tensão no Oriente Médio, onde as hostilidades entre o Hezbollah e as forças israelenses já resultaram em mais de 700 mortes. Nasrallah, um dos fundadores do Hezbollah, esteve à frente do grupo desde 1992 e foi uma figura central na resistência contra a ocupação israelense durante a guerra civil libanesa em 1982.
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Conforme declarado pelo coronel Avichay Adraee, porta-voz do Exército israelense em árabe, o bombardeio teve como alvos Nasrallah e outros líderes do Hezbollah, atingindo uma base do grupo localizada em um subsolo de um edifício residencial no sul de Beirute.
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