Um ataque massivo do exército israelense atingiu uma base do Hezbollah em Beirute entre a noite de sexta-feira 27 e o início de sábado 28, matando os principais líderes da organização, incluindo o líder do grupo, Hassan Nasrallah.
Como resultado, aumentaram as preocupações com a escalada da violência no Médio Oriente. Mesmo com a perda do seu nome principal, o Hezbollah prometeu continuar a guerra contra Israel “em apoio a Gaza e à Palestina, e em defesa do Líbano”.
Israel, por outro lado, não deu um prazo. Depois de bombardear a base do grupo xiita, o exército retomou os ataques aéreos na área de Dahieh, em Beirute. Segundo o exército, a operação matou Hassan Khalil Yassin, que fazia parte do coração da inteligência do Hezbollah.
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Ainda neste sábado, sirenes de alerta soaram em Tel Aviv. O governo israelense disse que foi um míssil disparado do Iêmen que foi interceptado. Numa mensagem publicada pelo seu porta-voz, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, manifestou a sua preocupação com a intensificação do conflito.
“O secretário-geral está profundamente preocupado com a dramática escalada dos acontecimentos em Beirute nas últimas 24 horas”, afirmou o comunicado.“Este ciclo de violência deve parar agora, e todos os lados devem recuar do abismo. O povo do Líbano, o povo de Israel, assim como a região mais ampla, não podem se dar ao luxo de uma guerra total”, disse ele.
O Ministério da Saúde libanês atualizou os números do conflito. Segundo a organização, entre 16 e 27 de setembro, a ofensiva israelita deixou 1.030 mortos, incluindo 56 mulheres e 87 crianças. Outras 6.000 pessoas ficaram feridas.
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