Uma guerra total no Oriente Médio "deve ser evitada", afirmou neste domingo (29) o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em meio a novos ataques do exército israelense que deixaram quase 50 mortos no Líbano e atingiram alvos em Gaza e em locais mais distantes, como o Iêmen.
Biden opinou sobre um conflito maior. Ao ser questionado por um jornalista sobre a possibilidade de evitar um conflito mais amplo na região, Biden respondeu: "Deve ser evitado. Realmente deve ser evitado".
Líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto neste sábado (28). Ontem, Biden deixou claro seu apoio aos atos do governo de Benjamin Netanyahu. Em comunicado, afirmou que "Nasrallah e o grupo terrorista que ele liderava, o Hezbollah, foram responsáveis pela morte de centenas de norte-americanos em um reinado de terror de quatro décadas".
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CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO
Novos ataques de Israel no Líbano neste domingo (29) deixaram ao menos 77 mortos em diferentes regiões do país. No fim da tarde, os israelenses também anunciaram um bombardeio contra instalações do grupo paramilitar Houthi em um porto do Iêmen.
Cidades ao sul e ao nordeste do país foram atingidas, diz o Ministério da Saúde do Líbano. Um dos bombardeios atingiu Sidon, a principal cidade do sul, onde 24 pessoas morreram e outras 29 ficaram feridas. Em Baalbek-Hermel foram 21 mortes e 47 feridos. Em Ain al-Delb, 32 morreram e 53 ficaram feridos, apontou o órgão na rede social X.
No Iêmen, os alvos foram os houthis —grupo aliado ao Hezbollah, ao Irã e ao Hamas nos conflitos regionais. Foram atingidas "usinas de energia e um porto marítimo usado para importar petróleo, que foram usados pelos houthis para transferir armas iranianas para a região, além de suprimentos militares e petróleo", diz o comunicado das Forças de Defesa de Israel. Ainda não há informação de vítimas civis.
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