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CASO REVISTO

Homem que viveu anos no corredor da morte pode ser inocente

Novos resultados apontam que Brian Moore não usava a jaqueta que, segundo os promotores, foi usada pelo assassino. Entenda o caso e suas implicações.

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Imagem ilustrativa da notícia Homem que viveu anos no corredor da morte pode ser inocente camera Brian Moore, que sempre alegou inocência, disse desde o início que foi incriminado por um amigo | Reprodução/Jefferson County Circuit Court Clerk

A Anistia Internacional divulgou um relatório sobre a pena de morte em todo o mundo que revela que o número de execuções aumentou 53%. Somente no ano passado, foram cumpridas 883 sentenças em 20 países. Esse número é o mais elevado dos últimos cinco anos.

Os Estados Unidos é um dos países onde a prática ainda é adotada. Inclusive, estampa as manchetes dos jornais o caso de um homem condenado a pena de morte e que pode ser inocente.

Brian Keith Moore, que passou mais de 40 anos no corredor da morte no Kentucky, pelo assassinato de Virgil Harris no ano de 1979, pode ter a execução suspensa. Novos resultados de DNA apontam que Moore não usava a jaqueta que, segundo os promotores, foi usada pelo assassino.

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Moore, que sempre alegou inocência, disse desde o início que foi incriminado por um amigo, Kenny Blair. Os resultados de DNA revelam que sua versão é verdadeira. Agora, os advogados lutam pela anulação da condenação.

Teste de DNA e a caso revisitado

O juiz James M. Shake já havia autorizado os testes de DNA no ano de 2006, mas foi apenas recentemente que os avanços na tecnologia forense forneceram resultados conclusivos.

David Barron, advogado de Moore, argumentou que o exame mostrou que seu cliente é inocente. A juíza Annie O’Connell, responsável pelo caso, deve decidir até fevereiro de 2025 para a resposta dos promotores.

Se sua condenação for anulada, será o 13º caso de pena de morte no Kentucky a ser revisto com base em novas evidências de DNA​.

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