Um jovem estudante do 9º ano nos Estados Unidos, identificado como Sirish Subash, desenvolveu um dispositivo inovador chamado PestiSCAND, capaz de detectar pesticidas em frutas e legumes. O invento rendeu-lhe o título de “Melhor Jovem Cientista” e um prêmio de US$ 25.000 (aproximadamente R$ 145 mil).
O PestiSCAND utiliza a medição da luz refletida nos alimentos para identificar a presença de pesticidas. Sirish testou o dispositivo com mais de 12 mil amostras de maçãs, espinafres, morangos e tomates, obtendo uma taxa de precisão superior a 85%, e tudo isso a um custo aproximado de R$ 100.
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Como funciona?
Diferentes materiais refletem e absorvem diversos comprimentos de onda de luz, e é assim que o dispositivo opera. Sirish busca comprimentos de onda específicos relacionados aos resíduos de pesticidas nos alimentos. Após escanear o alimento, o PestiSCAND usa um modelo de aprendizado de máquina de inteligência artificial para analisar as ondas de luz e determinar a presença das substâncias.
Como surgiu a ideia?
A ideia de construir o produto surgiu quando sua mãe sempre insistia para que ele lavasse bem as frutas antes de comer. Essa dúvida o levou a questionar se a lavagem realmente eliminava os pesticidas. Ao ler artigos científicos, Sirish descobriu a relação entre resíduos de pesticidas e problemas de saúde graves, como câncer e Alzheimer. Ele concluiu que, detectando essas substâncias, seria possível evitar seu consumo e reduzir os riscos à saúde.
O que são pesticidas?
Os pesticidas são substâncias químicas usadas para eliminar pragas que atacam plantas cultivadas. Embora sejam eficazes na proteção das culturas, os resíduos de pesticidas em alimentos podem ser prejudiciais à saúde humana. Mesmo com a lavagem, apenas uma pequena parte da contaminação é removida.
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Ser cientista é o grande sonho de Sirish, e o prêmio o levou um passo mais perto de seu objetivo. Torie Clarke, diretora de relações públicas da 3M, destacou a capacidade incrível dos finalistas em enfrentar desafios globais. Com os olhos voltados para o MIT, uma das universidades mais prestigiadas do mundo, Sirish pretende usar o valor do prêmio para investir em suas futuras mensalidades.
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