O ato de protestar pode ser feito de várias formas, como fechar ruas, tocar fogo em pneus, organizar passeatas, entre outros. Seja qual forma de protesto você escolher, é certo que nenhuma deixará de ser criticada.
A forma de protestar de uma jovem, no último sábado (02), na Universidade Islâmica Azade, no Irã, foi de tirar a roupa íntima e, lógico, não foi visto com bons olhos. Segundo fontes, a ação dela foi em manifesto contra o rigoroso código de vestimenta islâmico do país.
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Imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram seguranças detendo a mulher, que não foi identificada. Entretanto, segundo Amir Mahjob, porta-voz da universidade, afirmou no X que, após ser levada à delegacia, foi constatado que ela estava sob intensa pressão mental e apresentava transtornos psicológicos.
O destino da mulher permanece incerto, mas o jornal Hamshahri noticiou que uma fonte informou que ela enfrenta sérios problemas de saúde mental e que, após investigações, provavelmente será encaminhada a um hospital psiquiátrico.
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Apesar disso, o ato ocorre em um contexto em que um número crescente de mulheres no Irã tem desafiado as autoridades, abandonando seus véus em protesto. Essas manifestações começaram após a morte de uma jovem curda em setembro de 2022, que ocorreu enquanto estava sob custódia da polícia da moralidade, supostamente por violar as normas do hijab.
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