
Uma onda de violência assustou os moradores das cidades de Lima e Callao e fez o governo do Peru tomar providências na noite deste domingo (16).
Em um pronunciamento na rede social X, o presidente do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro Gustavo Adrianzén, confirmou estado de emergência para combater a crescente onda de violência nessas regiões.
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“Foi decidido que nas próximas horas será decretado estado de emergência em toda a província de Lima e na província Constitucional do Callao, com o apoio de tropas das nossas Forças Armadas à Polícia Nacional“, disse Adrianzén, mas não especificou quantas tropas serão envolvidas na medida e nem e por quanto tempo cumprirão essas funções.
O ápice para a decisão foi o assassinato do cantor Paul Flores, da banda Armonía 10, após ataque contra o ônibus do grupo musical. Eles haviam sido ameaçados por uma organização criminosa e deveriam pagar cerca de 30 mil reais para manter as apresentações.
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Testemunhas afirmam que criminosos se aproximaram do veículo em motocicletas, interceptaram o veículo ainda na região metropolitana de Lima e dispararam à queima-roupa. Paul ainda foi atendido em um hospital, mas não resistiu.
“Esse fato lamentável nos obriga a fortalecer os esforços. O Ministério ordenou ao Comando Policial que multiplique as ações para capturar esses criminosos. Não vamos parar até encontrá-los“, disse a instituição em pronunciamento.
Estado de emergência
Não será a primeira vez que o país recorre ao estado de emergência, pois o governo de Dina Boluarte já havia instaurado a medida em janeiro de 2023, durante protestos que resultaram em 42 mortos.
Na ocasião, a medida durou 30 dias, com suspensão de direitos constitucionais como liberdade de movimento e reunião.
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