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ECONOMIA GLOBAL

Lula afirma que parceria comercial entre Brasil e China é indestrutível

O presidente do Brasil se reuniu com empresários brasileiros e chineses durante agenda internacional na Ásia; na ocasião, Lula criticou a política econômica protecionista dos EUA

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Imagem ilustrativa da notícia Lula afirma que parceria comercial entre Brasil e China é indestrutível camera Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante assinatura de atos. | Ricardo Stuckert/PR

“Se depender do meu governo e se depender da minha posição, Brasil e China serão parceiros incontornáveis", foi isso que disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após encontro com empresários brasileiros e chineses no país asiático durante agenda internacional. Na ocasião, o chefe do Executivo defendeu a parceria com a China e criticou a postura econômica protecionista dos Estados Unidos. "A China precisa do Brasil e o Brasil precisa da China."

Segundo o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), entre os resultados práticos da viagem presidencial estão os novos investimentos que os chineses realizarão no Brasil, que chegam a R$ 27 bilhões. A cifra é composta por, entre outros projetos: R$ 6 bilhões da montadora Great Wall Motors (GWM), para expandir as operações no país; R$ 5 bilhões da Meituan, dona da plataforma de delivery Keeta, que será implantada no Brasil; R$ 5 bilhões serão investidos na Endivision, que construirá um parque industrial net zero, ou seja, sem emissões de carbono; e, por fim, R$ 3 bilhões da CGN, estatal de energia nuclear, para projetos de energia solar e eólica no Piauí.

Lula também aposta no fortalecimento das relações comerciais com Pequim. Durante a agenda, o presidente lembrou que foi o primeiro a apoiar o país asiático a ingressar na Organização Mundial do Comércio (OMC), para ser reconhecido como economia de mercado.

“Não me arrependo de ter tomado aquela decisão, porque a China hoje é o maior parceiro comercial do Brasil”, afirmou.

Diversos setores da economia brasileira, no entanto, queixam-se da crescente entrada de produtos chineses a preços considerados predatórios no país. É o caso da indústria siderúrgica, que representa atualmente 25% do consumo brasileiro de aço, ante uma média histórica de 11%. As indústrias pedem o endurecimento das regras para importação.

Durante o encontro, Lula apresentou uma visão mais favorável ao avanço chinês no comércio internacional. “A China tem sido tratada, muitas vezes, como se fosse uma inimiga do comércio mundial, quando, na verdade, a China está se comportando como um exemplo de país que está tentando fazer negócios com os países que foram esquecidos durante os últimos 30 anos por muitos outros países.”

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O presidente brasileiro aproveitou o encontro para criticar a política econômica protecionista dos EUA, sublinhando seu apoio ao maior intercâmbio comercial entre os países. “É por isso que eu não me conformo com a chamada taxação que o presidente dos Estados Unidos tentou impor ao planeta Terra do dia para a noite.”

De acordo com Lula, o multilateralismo garantiu a harmonia entre os países após a Segunda Guerra Mundial: “Não foi o protecionismo. O protecionismo no comércio pode levar à guerra, como já aconteceu tantas vezes na história da humanidade", expôs.

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