
Ataque em uma escola pública de ensino médio na cidade de Graz, na Áustria, deixou ao menos nove mortos na manhã desta terça-feira (10). O atirador se matou em seguida. A prefeita da cidade, Elke Kahr, declarou à agência APA que ele era um aluno, atirou em colegas e professores e depois cometeu suicídio. "Uma terrível tragédia."
Há dezenas de feridos, alguns em estado grave. Os hospitais da região estão lotados, com ao menos 12 internações relacionadas ao episódio confirmadas. Segundo a imprensa austríaca, este é provavelmente o pior ataque do gênero já ocorrido no país europeu.
Alguns veículos de comunicação relatam que o perpetrador seria um ex-aluno da instituição, de 22 anos, que teria sido encontrado morto dentro de um banheiro com sinais aparentes de suicídio —em entrevista coletiva horas após o ataque, a polícia confirmou o suicídio do perpetrador.
Ele teria usado uma pistola e uma espingarda, armas regulares que seriam de sua propriedade. A polícia evacuou o local e informou que, até aqui, trabalha com a hipótese de uma única pessoa envolvida no ataque.
Vídeos publicados em redes sociais mostram pessoas em sala de aula ouvindo tiros e alunos sendo conduzidos para fora do prédio da escola. Um canal foi aberto para coletar o material e dois centros de informação foram montados para recepcionar alunos, pais e responsáveis.
A Borg, designação para escolas públicas de ensino médio na Áustria, de Dreierschützengasse, próxima à estação de trem de Graz, reúne cerca de 400 estudantes a partir dos 14 anos.
O primeiro-ministro da Áustria, Christian Stocker, foi à cidade, junto com o ministro do Interior, Gerhard Karner. Em postagem, Stocker declarou que "o massacre em uma escola em Graz é uma tragédia nacional, que abala profundamente todo o nosso país".
Vários líderes europeus demonstraram solidariedade, como Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, Roberta Metsola, do Parlamento Europeu, e Giorgia Meloni, premiê italiana. O governo brasileiro, em nota publicado pelo Itamaraty, expressou "solidariedade às famílias das vítimas, ao povo e ao governo da República da Áustria".
Há dez anos, também em Graz, a segunda maior cidade da Áustria, um homem de 26 anos conduziu um carro contra uma multidão, matou três pessoas e feriu dezenas. Ele foi condenado à prisão perpétua e se matou na prisão, em 2023. Não há evidências de que os casos estejam relacionados.
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