
Mais de 18 anos após o desaparecimento de Madeleine McCann, novas buscas reacenderam as esperanças de resolver um dos casos mais misteriosos da história recente. Autoridades portuguesas confirmaram que roupas e fragmentos de ossos recolhidos durante escavações serão agora analisados, com expectativa de avanço na investigação.
Os materiais foram encontrados na última semana, em uma região próxima à Praia da Luz, no Algarve, onde a menina britânica desapareceu em 2007, aos três anos de idade. A varredura, realizada em conjunto pelas polícias de Portugal e da Alemanha, utilizou tecnologias como radar de solo, drones e escavadeiras em terrenos e construções abandonadas.
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O principal foco das investigações continua sendo Christian Brueckner, alemão de 47 anos que vivia na região na época do desaparecimento. Ele está preso por estupro, mas deve ser libertado em breve. Embora não tenha sido formalmente acusado no caso Madeleine, a promotoria da Alemanha afirma ter “provas concretas” de sua ligação com o desaparecimento.
Entre os itens que reforçam as suspeitas estão trajes infantis de banho, brinquedos, bicicletas pequenas e até máscaras infantis, encontrados em uma antiga fábrica de propriedade de Brueckner, adquirida pouco depois do sumiço da menina. Substâncias como éter e clorofórmio também foram apreendidas, além de armas de fogo e munições ilegais.
As revelações se somam a um histórico perturbador: em 2016, investigadores alemães encontraram milhares de imagens e vídeos de abuso infantil escondidos em outro imóvel ligado a Brueckner, enterrados junto ao corpo de seu cachorro. Os arquivos digitais incluíam registros de conversas com pedófilos e histórias sobre sequestros.
Apesar das evidências, o mistério permanece sem solução definitiva. O promotor Hans Christian Wolters afirma que, mesmo sem o corpo de Madeleine, há fortes indícios de que ela foi assassinada. “Temos provas suficientes para acreditar que nosso suspeito a matou”, declarou. A família da garota foi informada, mas os detalhes das provas seguem em sigilo.
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O novo material recolhido agora pode ser crucial para o avanço da investigação, ou, quem sabe, para o tão aguardado desfecho do caso.
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