
Dois ataques israelenses a estruturas críticas de petróleo e gás no Irã, realizados no sábado (14), deixaram instalações em chamas e provocaram alerta no mercado energético mundial. As imagens do domingo (15) mostram ainda focos de incêndio nas áreas atingidas, localizadas em Teerã, a capital iraniana.
Entre os alvos estão o depósito de combustível de Shahran, maior da capital, com capacidade de 260 milhões de litros distribuídos em 11 tanques, e a principal refinaria de petróleo da cidade, responsável pela produção de cerca de 225 mil barris diários. O Ministério do Petróleo do Irã confirmou os ataques em comunicado à mídia estatal. As informações são da emissora Al Jazeera.
Além das estruturas de petróleo, Israel também atingiu, com drones, o campo de gás natural de South Pars, no sul do Irã, o que levou à interrupção da produção de gás. O local é uma instalação estratégica compartilhada com o Catar, país vizinho que também depende do campo para seu fornecimento.
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O impacto econômico dos ataques preocupa autoridades internacionais. Segundo a Administração de Informação de Energia (EIA), dos Estados Unidos, o Irã possui a terceira maior reserva de petróleo e a segunda maior de gás natural do mundo. O país desempenha papel fundamental no abastecimento energético da região.
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Diante da escalada do conflito, o Irã cogita fechar o Estreito de Ormuz, por onde passa cerca de 60% do petróleo comercializado globalmente. A possibilidade de bloqueio elevou a tensão nos mercados: na última sexta-feira (13), o preço do barril de petróleo subiu 7% diante do temor de interrupções nas exportações da commodity.
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