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CRISE NO ORIENTE MÉDIO

Guerra entre Israel e Irã entra para o 5º dia com ameaça de ataque sem precedentes

Escalada de bombardeios eleva tensão internacional e mobiliza G7; Trump convoca gabinete de crise nos EUA.

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Imagem ilustrativa da notícia Guerra entre Israel e Irã entra para o 5º dia com ameaça de ataque sem precedentes camera Labaredas se erguem em direção aos céus após um ataque israelense atingir um depósito de petróleo em Shahran, na região de Teerã, Irã, no dia 15 de junho de 2025. | Reprodução/Redes Sociais

Em meio aos ventos instáveis da geopolítica mundial, o Oriente Médio volta a ser palco de um conflito que ameaça transbordar fronteiras. A guerra entre Israel e Irã completa cinco dias nesta terça-feira (17), com bombardeios intensificados em Teerã e Tel Aviv, além de uma crescente preocupação da comunidade internacional sobre os desdobramentos do confronto.

O saldo de mortes segue em ascensão. No Irã, as autoridades contabilizam mais de 220 vítimas fatais desde o início dos ataques. Em Israel, ao menos 24 pessoas morreram. Durante a madrugada, as Forças de Defesa de Israel anunciaram a morte de mais um alto comandante militar iraniano, descrito como "chefe do Estado-Maior para tempos de guerra".

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CONTRA-ATAQUE JAMAIS VISTO

O clima de tensão se agravou ainda mais quando sirenes de alerta soaram em Tel Aviv após duas sequências de mísseis disparados a partir do território iraniano. Ao mesmo tempo, explosões voltaram a sacudir bairros da capital Teerã, atingida novamente por bombardeios israelenses.

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Em resposta, o governo iraniano elevou o tom e prometeu um contra-ataque em escala jamais vista. "Estamos nos preparando para o maior e mais intenso ataque de mísseis da história em solo israelense", afirmou um porta-voz iraniano, após uma ofensiva de Israel destruir parte da emissora estatal e matar dois funcionários no local.

GABINETE DE CRISE

A crise, que já vinha mobilizando potências globais, provocou uma reação imediata dos Estados Unidos. O presidente Donald Trump deixou às pressas a cúpula do G7, realizada no Canadá, e retornou a Washington para conduzir uma reunião emergencial com seu gabinete de crise na Casa Branca.

De acordo com a rede CNN, Trump ordenou que o Conselho de Segurança Nacional permanecesse em prontidão na Sala de Situação, enquanto avalia, segundo o The New York Times, se os Estados Unidos devem intervir militarmente e atacar uma usina iraniana de enriquecimento de urânio localizada em uma montanha.

VIA DIPLOMÁTICA

Apesar da pressão, o secretário de Defesa, Peter Hegseth, garantiu que Washington, por ora, tenta manter uma via diplomática. “Os Estados Unidos ainda buscam um acordo nuclear com o Irã e não vão se envolver diretamente em ações ofensivas no conflito”, declarou.

Ainda durante sua passagem pelo Canadá, Trump fez um apelo direto à população iraniana. "Recomendo que os moradores de Teerã fujam imediatamente da cidade", afirmou, alertando para uma possível escalada ainda maior. Na mesma fala, voltou a criticar o governo iraniano: "O Irã deveria ter assinado o acordo nuclear antes que fosse tarde demais".

"DESESCALADA DE HOSTILIDADES"

Antes de sua saída da cúpula, o presidente americano assinou, junto aos demais membros do G7, uma declaração contundente. No texto, o grupo classifica o Irã como "a principal fonte de instabilidade e terror na região" e reforça que "nunca poderá ter uma arma nuclear". O documento também pede uma "grande desescalada das hostilidades no Oriente Médio" e um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.

O G7 é formado por Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão. Durante os encontros, os líderes reforçaram que Israel tem o direito de se defender, mas alertaram sobre a necessidade urgente de evitar que o conflito se transforme em uma guerra de proporções globais.

POSIÇÃO DO GOVERNO BRASILEIRO

Por sua vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participa da cúpula como convidado, adiantou que irá abordar o tema em seu discurso oficial desta terça-feira.

Lula também terá reuniões paralelas com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, o chanceler da Alemanha, Frederich Merz, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, com o objetivo de discutir não apenas o conflito no Oriente Médio, mas também temas de paz e segurança internacional.

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