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Israel bombardeia alvos militares e aeroportos no Irã

Bombardeios atingem bases da Guarda Revolucionária e instalações nucleares; Irã ameaça ampliar conflito após ofensiva americana Bombardeios atingem bases da Guarda Revolucionária e instalações nucleares; Irã ameaça ampliar conflito após ofensiva americana.

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Imagem ilustrativa da notícia Israel bombardeia alvos militares e aeroportos no Irã camera Segundo o Exército, mais de 15 aviões de combate participaram da operação | Reprodução/X

O Exército de Israel anunciou, nesta segunda-feira (23), ataques a diversas áreas do Irã no 11º dia de confrontos entre os dois países. As ofensivas israelenses atingiram áreas de lançamento e armazenamento de mísseis terra-terra, além de seis aeroportos iranianos. As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) afirmaram que o objetivo foi interromper possíveis ataques contra o território israelense.

Segundo o Exército, mais de 15 aviões de combate participaram da operação, que atingiu centros de comando e ativos da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC) e de forças de segurança interna. Entre os alvos, estão:

  • Quartel-general da milícia Basij, ligada à repressão interna;
  • Corpo Alborz, responsável por ações de segurança em Teerã;
  • Centro de comando Thar-Allah, focado na defesa da capital;
  • Corpo Sayyed al-Shuhada, que atua na segurança interna;
  • Diretoria de Inteligência das Forças Internas, encarregada de vigilância e censura.

Pistas, hangares e aeronaves militares como F-14, F-5 e helicópteros AH-1 foram danificados nos ataques aos aeroportos. Israel também atingiu rotas de acesso à usina nuclear de Fordow.

Em comunicado, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que a ofensiva foi uma das maiores já realizadas contra alvos iranianos. Ele disse que as ações visaram órgãos de repressão localizados no centro de Teerã.

O Crescente Vermelho, equivalente à Cruz Vermelha no Irã, divulgou um vídeo mostrando fumaça após ataque próximo à sua sede em Teerã. Já o Poder Judiciário iraniano informou que a Penitenciária Evin, conhecida por abrigar presos políticos, também foi atingida.

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Sirenes de alerta foram acionadas em diversas regiões de Israel, incluindo Jerusalém, em razão do lançamento de mísseis iranianos. Após cerca de 30 minutos, a população foi autorizada a deixar os abrigos. Até o momento, não há registro oficial de feridos.

Ataque dos EUA

A escalada do conflito incluiu ainda uma ofensiva dos Estados Unidos, que utilizaram sete bombardeiros B-2 para lançar 14 bombas contra instalações nucleares iranianas. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, declarou que a ação foi autorizada pelo presidente Donald Trump para "neutralizar ameaças" do programa nuclear do Irã.

O chefe do Estado-Maior Conjunto norte-americano, general Dan Caine, afirmou que três instalações nucleares iranianas sofreram danos graves, sem confirmar se ainda há capacidade operacional nas unidades atingidas.

Acesso às instalações nucleares

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) exigiu acesso às instalações iranianas após os ataques. Segundo o diretor Rafael Grossi, os bombardeios causaram danos significativos, especialmente na usina de Fordow, onde são utilizadas centrífugas sensíveis a vibrações. Ele destacou que inspetores querem avaliar os estoques de urânio, incluindo os cerca de 400 kg enriquecidos a 60%.

O Irã comunicou à AIEA, em 13 de junho, que adotou medidas para proteger materiais e equipamentos nucleares.

Reação iraniana e apoio da Rússia

Em resposta aos ataques, o porta-voz das Forças Armadas iranianas, Ebrahim Zolfaghari, afirmou que os EUA se tornaram alvo legítimo e alertou para uma possível ampliação do conflito regional.

A Rússia declarou apoio ao Irã e ofereceu ajuda ao governo iraniano. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o presidente Vladimir Putin conversou com Trump sobre o tema e se posicionou favoravelmente a Teerã. O chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araqchi, está em Moscou para reuniões com autoridades russas.

Contexto político

No exterior, o príncipe Reza Pahlavi, herdeiro da monarquia deposta em 1979, discursou em Paris pedindo uma transição democrática no Irã. Ele defendeu uma mudança de regime por meio de desobediência civil e declarou não buscar poder político, mas apoiar o país em um processo de transição.

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