
A temporada de chuvas intensas voltou a provocar tragédias na Coreia do Sul. Em meio a uma das maiores tempestades dos últimos anos, subiu para 17 o número de mortos em decorrência dos temporais que atingem o país há quatro dias. Outras 11 pessoas permanecem desaparecidas, segundo dados atualizados do Ministério do Interior e Segurança.
Um dos episódios mais dramáticos ocorreu na última terça-feira (16), na cidade turística de Gapyeong, na província de Gyeonggi, onde deslizamentos de terra devastaram áreas de acampamento, destruindo casas, arrastando veículos e deixando duas pessoas mortas e outras cinco desaparecidas. Em meio ao caos, moradores precisaram atravessar uma ponte danificada coberta por lama para alcançar abrigos de emergência.
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A situação é especialmente crítica no município de Sancheong, no sul do país, onde ao menos seis mortes foram registradas, além de sete desaparecidos. As fortes inundações danificaram estradas, edifícios, plantações e criadouros de animais, transformando completamente a paisagem local.
Mais de 13 mil pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas e buscar refúgio em locais seguros. Em resposta ao cenário, o governo sul-coreano declarou as regiões mais atingidas como zonas especiais de desastre, o que permite liberação emergencial de recursos e apoio prioritário às áreas afetadas.
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O ministro do Interior, Yun Ho-jung, fez um apelo às autoridades regionais para que mobilizem todos os recursos disponíveis no enfrentamento dos efeitos das chuvas. “Nosso dever é proteger vidas e minimizar os prejuízos. Toda a estrutura de resposta deve permanecer em alerta máximo”, afirmou.
As previsões meteorológicas indicam possibilidade de novas precipitações nos próximos dias, o que aumenta o risco de deslizamentos e enchentes. As autoridades seguem monitorando a situação e recomendam que a população das áreas de risco permaneça em locais seguros.
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