
A crise entre Estados Unidos e Venezuela escalou nesta sexta-feira (5) com a revelação de que Donald Trump ordenou o envio de dez caças avançados F-35 para Porto Rico, território americano no Caribe, para participar do que Washington chama de missão contra o narcotráfico.
Os aviões vão participar, segundo relatos feitos à mídia americana pelo Pentágono, de ações contra cartéis de drogas. Como armas de última geração com especialização em ataque em terra, os F-35 supostamente serão empregados contra bases.
Isso elevaria ainda mais a tensão na região, exacerbada desde que Trump enviou uma frota naval considerável, com sete embarcações e 4.500 fuzileiros, para lidar com a questão do tráfico. Até aqui, os EUA operavam de forma conjunta com forças nacionais em operações policiais contra o problema, não sozinhos e com militares.
Na terça (2), Trump anunciou ter destruído um pequeno barco que segundo ele levava drogas da Venezuela para os EUA. O governo de Nicolás Maduro, que é indiciado sob acusação de tráfico em Nova York desde 2020, reagiu e disse que o vídeo da ação era fake.
Não ficou provada montagem. Desde o começo da semana, Maduro afirma que o interesse dos EUA é derrubá-lo e colocar um governo marionete em Caracas a fim de ter acesso livre às maiores reservas de petróleo do planeta.
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Os venezuelanos têm recursos limitados para reagir militarmente aos EUA, e só a frota de sete embarcações enviadas por Washington têm mais poder de fogo do que toda as forças de Maduro.
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O envio dos F-35, de todo modo, sugere que a campanha militar contra cartéis que operam na Venezuela pode ter uma nova etapa. O México, que também lida com a questão, já disse que não aceitará ataques diretos a seu território, mas a dúvida fica sobre a intenção de Trump.
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