
Quando líderes mundiais se reúnem em Nova York, o ambiente de diplomacia se mistura à tensão latente. Declarações duras e alertas estratégicos marcam os corredores da Assembleia Geral da ONU, enquanto o mundo observa atentamente cada palavra trocada entre potências globais.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, deixou claro neste sábado (27), durante a Assembleia Geral da ONU, que qualquer agressão contra seu país será recebida com uma "resposta decisiva". Ele reafirmou que a Rússia não pretende atacar países da OTAN ou da União Europeia, mas destacou a determinação do país em proteger sua soberania diante de possíveis ameaças.
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O pronunciamento ocorre em um contexto de crescente tensão internacional, com relatos de supostas violações do espaço aéreo da OTAN por aeronaves russas e incidentes envolvendo drones na Polônia e na Estônia. Lavrov criticou as acusações de que a Rússia estaria preparando ataques contra membros da OTAN ou da UE, classificando essas alegações como provocativas e falsas.
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DIVERGÊNCIAS COM O OCIDENTE
Durante o encontro, Lavrov também destacou que a Rússia enfrenta ameaças relacionadas a divergências com a visão ocidental, especialmente no contexto das críticas internacionais à invasão da Ucrânia em 2022. O ministro se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, para discutir aspectos do conflito ucraniano.
Além disso, Lavrov acusou a OTAN e a União Europeia de estarem diretamente envolvidas no conflito, utilizando a Ucrânia como instrumento para confrontar a Rússia. Ele ainda criticou a política ocidental em relação ao Irã, acusando potências ocidentais de sabotarem esforços diplomáticos com Teerã.
ZELENSKY FAZ ALERTA
Em resposta, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reforçou a necessidade de intervenção internacional para conter a Rússia. Ele alertou que o uso não controlado de drones e inteligência artificial pode desencadear "a mais destrutiva corrida armamentista da história".
Zelensky também destacou a importância de apoiar a Moldávia, citando a crescente influência russa na região, e reforçou a urgência de deter a expansão do conflito além das fronteiras ucranianas.
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