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DESAFIO

Marido vai dirigir dos EUA até o Brasil com esposa em estado vegetativo

Ubiratan enfrenta desafios para levar sua esposa Fabíola de volta ao Brasil em um motorhome adaptado, após ela entrar em estado vegetativo.

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Imagem ilustrativa da notícia Marido vai dirigir dos EUA até o Brasil com esposa em estado vegetativo camera A viagem está prevista para começar no final de outubro e deve durar entre 50 e 60 dias | Reprodução

No final de 2014, Fabíola da Costa sofreu um mal súbito em casa, enquanto seu marido, o caminhoneiro brasileiro Ubiratan Rodrigues da Nova, estava em viagem no Texas. Ela desmaiou na frente dos filhos e precisou ser levada às pressas para o hospital. O socorro foi feito pelo filho mais velho, Arthur, que havia se mudado recentemente para os Estados Unidos.

Apesar da rápida ação do filho, Fabíola entrou em estado vegetativo e, desde então, a vida da família mudou completamente. Sem familiares por perto para ajudar, toda a responsabilidade passou a recair sobre Ubiratan, que teve que abandonar o trabalho para cuidar da esposa e dos três filhos.

Diante das dificuldades e do alto custo de uma UTI aérea para trazer Fabíola de volta ao Brasil, com cotações de até R$ 720 mil com empresas brasileiras e US$ 121 mil (cerca de R$ 657 mil) com empresas americanas, Ubiratan tomou uma decisão corajosa: fará o trajeto de motorhome, adaptado com cama e equipamentos médicos, de Orlando (Flórida) até Juiz de Fora (Minas Gerais), onde pretendem recomeçar a vida.

Segundo ele, um motorhome usado, do ano de 2019, custa em média US$ 30 mil (aproximadamente R$ 163 mil). Mesmo com os custos da adaptação, a alternativa ainda é significativamente mais acessível do que uma UTI aérea. Para garantir a funcionalidade dos aparelhos médicos, que dependem de energia elétrica, o veículo será equipado com três fontes de energia: baterias, um gerador e placas solares.

“Criamos uma vaquinha nas redes sociais, contamos com a ajuda de amigos e igrejas, mas os recursos estão acabando. Como não conseguimos levantar o valor necessário para a UTI aérea, o motorhome foi a única saída possível antes que ficássemos completamente sem recursos e corrêssemos risco até de despejo”, desabafa Ubiratan.

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A viagem está prevista para começar no final de outubro e deve durar entre 50 e 60 dias. O trajeto atravessará diversos países da América Central e do Sul, incluindo México, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador e Peru. A entrada no Brasil será pelo estado do Acre, com destino final em Minas Gerais.

Ubiratan planejou uma rota alternativa para evitar regiões perigosas e desertos, especialmente em estados como Texas, Novo México, Arizona e Califórnia, nos EUA. "Evitei áreas de deserto porque, se acontecer algum problema mecânico ou uma emergência médica, o acesso a hospitais e até mesmo ao sinal de internet é muito limitado. Optei por passar por regiões mais povoadas e próximas a hospitais, para garantir a segurança da Fabíola e das crianças", explica.

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