Com ventos fortes que atingem o nordeste dos Estados Unidos, onde centenas de milhares de pessoas deixam suas casas e estão sem transporte público, o furacão continua deixando um rastro de destruição. Já são sete mortos, no total.
Do total de mortos, quatro são da Carolina do Norte, dois da Virgínia e outro da Flórida, elevando para 12 o balanço de vítimas fatais após sua passagem pelo Caribe na semana passada.
O olho do Irene tocou a terra na costa da Carolina do Norte às 8h00 locais (9h00 de Brasília), com ventos máximos de 140 km/h e em um deslocamento para o nordeste a uma velocidade de 22 km, segundo o relatório do NHC (Centro Nacional de Furacões, na sigla em inglês).
Centenas de milhares de pessoas estavam sem energia elétrica nas regiões costeiras e cerca de 12.000 linhas de telefone ficaram inoperantes por conta do furacão na Carolina do Norte e no estado da Virgínia, segundo a empresa de telecomunicações FCC.
Residentes de regiões afastadas do mar também sentiam o impacto do ciclone que atravessa o Atlântico americano, uma das regiões mais povoadas do mundo, com cerca de 65 milhões de habitantes.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visitou um centro de emergência em Washington para se reunir com responsáveis pelo NRCC (Centro Nacional de Coordenação de Emergências), instalado no quartel-general da Fema (Agência Federal de Resgate de Emergência), antes de se comunicar por telefone com funcionários do governo e dos estados.
O Irene enfraqueceu-se para a categoria um na escala de cinco níveis Saffir-Simpson, mas continua sendo uma ameaça, quando se dirige sobre a costa leste para passar no domingo por Washington, Nova York e Boston.
Como um verdadeiro "monstro", o Irene têm um diâmetro de 820 km, ou seja, cerca de um terço da área total da costa leste americana (2.675 km), segundo uma estimativa da Nasa.(Band)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar