Uma nova teoria sobre a misteriosa obra de Leonardo Da Vinci, Mona Lisa, apareceu no início desta semana. Segundo o pesquisador, historiador e escritor italiano Angelo Paratico, a mulher que inspirou o renascentista seria sua própria mãe, uma escrava chinesa que foi mal vista pela sociedade italiana na época.
Para Paratico, que mora em Hong Kong há 20 anos, há várias relações entre o italiano e seu modo de vida com a cultura chinesa. Algumas evidências, tais como seu vegetarianismo e a forma de escrever com a mão esquerda e em direção oposta à ocidental, podem trazer provas de sua origem materna oriental.
A misteriosa mãe do artista, arquiteto, músico, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, geólogo, cartógrafo, botânico e escritor pode ter sido chamada de Caterina e teria chegado como escrava na Itália – algo comum também na sociedade espanhola durante o século XV. O autor italiano afirma que ela pode ter sido uma escrava chinesa, cujo relacionamento com o pai do artista foi desaprovada. No seu livro, que será lançado no ano que vem, “Leonardo Da Vinci: Um estudioso chinês perdido na Itália renascentista”, Paratico defende a tese.
Paratico também acrescenta que Mona Lisa seria, provavelmente, um retrato de sua mãe, como Sigmund Freud disse em 1910. “Na parte de trás da Mona Lisa, há uma paisagem chinesa e até mesmo seu rosto tem traços semelhantes aos chineses”, finalizou.
(DOL, com informações do portal Terra)
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