Nesta terça-feira (26), a Ucrânia relembra com pesar o 30º aniversário do desastre nuclear de Chernobyl, que deixou áreas permanentemente contaminadas na Europa Oriental e destacou as deficiências do secreto sistema soviético.
O problema teve início logo pela manhã de 26 de abril de 1986, quando um teste malfeito na usina nuclear de Chernobyl desencadeou uma explosão de vapor que resultou num incêndio, numa série de explosões adicionais e num derretimento nuclear. As nuvens de material atômico que foram expelias para a atmosfera forçaram dezenas de milhares de pessoas a abandonarem suas casas, informou a Deutsche Welle (DW).
Na época, 31 trabalhadores da usina e bombeiros morreram em imediata consequência do acidente, principalmente devido a síndrome aguda da radiação. Além disso, mais de meio milhão de civis e militares foram convocados em toda a ex-União Soviética para limpar e conter a disseminação de material radioativo. Muitos deles sofreram diversos efeitos causados pela radioatividade, milhares morreram, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ao longo das últimas três décadas, milhares de pessoas têm sofrido a doenças relacionadas à radiação, como o câncer, embora o número total de mortes e os efeitos de longa data sobre a saúde continuam a ser um assunto de intenso debate.
Um controverso relatório da ONU, publicado em 2005, estimou que "até 4 mil pessoas" ainda poderiam eventualmente morrer em consequência do veneno invisível na Ucrânia e nos países vizinhos Rússia e Belarus.
(Com informações da Deutsche Welle)
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