Modelo é morta e tem rosto desfigurado no México; casos assustam País.

Na sexta-feira, dia 23 de fevereiro, a modelo venezuelana Kenny, participou de um festival de música eletrônica no município de Ecatepec, no México, e voltou para casa com vida.

No entanto, no dia seguinte, as autoridades encontraram o corpo da vítima em frente a uma escola. Ela havia sido estuprada, torturada e teve o rosto de configurado com ácido e coberto por fita adesiva.

Pelo testemunho de amigos, Kenny foi ao show convidada por um homem que entrou em contato com a modelo por meio das redes sociais e, aparentemente, contratou serviços de “escort girl” - garotas agenciadas para acompanharem quem deseja se divertir e conhecer a vida noturna ou atrações sexuais de um determinado lugar.

Esse tipo de serviço também é conhecido aqui no Brasil e geralmente é utilizado por turistas. Nesses casos, a relação sexual é um subproduto do acordo.

Investigação

A jovem se oferecia como escort em uma plataforma online. A página também está envolvida na investigação de outros dois assassinatos de modelos estrangeiras que atuaram no local: Karen, da Argentina, e Genesis Uliannys, outra venezuelana.

De acordo com informações divulgadas por um funcionário da Procuradoria Geral da Cidade do México ao Infobae, os assassinatos fazem parte de uma investigação mais ampla sobre uma rede de tráfico de mulheres que atua na Argentina e tem conexão com o México.

Até o momento, não existe informações sobre o andamento desses inquéritos. As autoridades da Cidade do México rejeitaram os pedidos de entrevista sobre o assunto.

Vítimas

No final de dezembro de 2017, a jovem argentina Karen Ailen Grodzinski, de 24 anos, também modelo do site, foi assassinada no hotel Pasadena, na Cidade do México.

Um mês e meio antes, em 16 de novembro, o corpo de Genesis Gibson Jaimes, venezuelana de 24 anos, foi encontrado no hotel Platinum, da capital mexicana. Ela trabalhava para a mesma agência.

Todos os assassinatos permanecem impunes.

(Band)