A máquina está chegando ao ponto de ser mais inteligente que o homem, e um teste realizado em pacientes com câncer de pele é um indício disso.
Uma pesquisa, realizada por um grupo internacional de cientistas e divulgada nesta segunda-feira (28), comparou diagnósticos de câncer de pele feitos por dermatologistas experientes a diagnósticos que foram obtidos por um método de inteligência artificial - e concluiu que os médicos foram menos eficientes.
Em um dos testes, os médicos detectaram com precisão 86,6% dos melanomas e o sistema de inteligência artificial conseguiu acertar 95% dos casos.
O novo estudo, publicado na revista científica Annals of Oncology, foi liderado por Holger Haenssler professor do departamento de Dermatologia da Universidade de Heidelberg (Alemanha) e também teve participação de cientistas da França e dos Estados Unidos.
Os cientistas utilizaram 100 mil imagens de melanomas - o tipo mais agressivo de câncer de pele - para "treinar" uma rede neural convolucional (CNN, na sigla em inglês) a distinguir os tumores malignos e benignos.
(Fonte: Estado)
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