Um grupo de oficiais venezuelanos foi detido nesta segunda-feira (21) num quartel de Caracas após tentar furtar armas para depor o presidente Maduro, anunciaram as Forças Armadas do país.

O comunicado foi emitido pouco depois de, nas redes sociais, ter surgido um vídeo em que um homem de uniforme militar pedia que Nicolás Maduro deixasse de ser reconhecido como chefe de Estado.

Foi a primeira vez que membros das forças armadas venezuelanas se rebelaram publicamente contra o regime de Maduro.

O grupo de insurgentes sequestrou quatro oficiais do quartel Cotiza, a cerca de um quilómetro do palácio presidencial de Miraflores​. Não se sabe ao certo o número de oficiais que participaram da ação.

Segundo a rede de notícias BBC, o assalto ocorreu perto das três da manhã desta segunda-feira (21). "Um reduzido número de assaltantes atraiçoou o seu juramento de fidelidade à pátria e às suas instituições, e submeteu o capitão Gerson Soto Martínez, comandante do posto de coordenação policial Macarao", diz a informação oficial.

A Venezuela enfrenta uma das suas piores crises econômicas de sua história. Há índicios de que líderes de países americanos liderados pelos EUA estariam tentando depor Maduro e convocar novas eleições no país sulamericano. O presidente foi reeleito no ano passado após um processo eleitoral que está sendo questionado pela oposição. 

(Fonte: BBC)

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