O Pará é o Estado com maior número de pessoas que trabalham por conta própria no País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O percentual de autônomos na nossa região é de 35,6%. Também temos um dos números mais altos de pessoas sem carteira assinada, com 47,3%.
Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua) do IBGE, divulgada ontem (15), relativos ao segundo trimestre de 2019.
O Instituto mostra que o percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria era de 25,9%. No Pará, esse valor era de 35,6%, o maior do Brasil, seguido do Amapá (35,1%) e Amazonas (34,3%) e os menores índices estavam no Distrito Federal (19,6%), Mato Grosso do Sul (20,9%) e São Paulo (21,7%).
O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado do país era de 74,3%. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,6%), Rio Grande do Sul (83,3%) e Paraná (81,4%) e os menores, no Maranhão (50,3%), Piauí (52,0%) e Pará (52,7%).
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Já a proporção de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 25,7%. As unidades federativas com os maiores percentuais foram no Maranhão (49,7%), Piauí (48,0%) e Pará (47,3%), e as menores taxas estavam em Santa Catarina (12,4%), Rio Grande do Sul (16,7%) e Paraná (18,6%).
Um quarto dos desempregados do Brasil, ou 26,2%, o equivalente a 3,347 milhões de pessoas, estão em busca de emprego há pelo menos dois anos. O registro é o maior para um trimestre desde 2012.
Para efeito de comparação, em um ano, 196 mil novas pessoas estão em busca de trabalho há dois anos ou mais. Em 2015, esse total era de 1,4 milhões de pessoas. A maior parte, 45,6%, dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 14,2%, de um ano a menos de dois anos e 14,0%, há menos de um mês.
Já a taxa de desocupação recuou no Brasil no segundo trimestre de 2019 para 12%, 0,7 pontos percentuais a menos que os primeiros três meses do ano. Com relação ao mesmo trimestre de 2018, a diminuição foi de 0,4 ponto percentual.
De acordo com o IBGE, a taxa de desocupação recuou em 10 estados. A retração foi mais forte na Bahia (17,3%), Amapá (16,9%) e Pernambuco (16%). A retração foi menor em Santa Catarina (6%), Rondônia (6,7%) e Rio Grande do Sul (8,2%).
O percentual de pessoas desocupadas, sub ocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada (chamada taxa composta de subutilização da força de trabalho) foi de 24,8%, anunciou o IBGE.
Já os desalentados, aqueles que desistiram de procurar emprego no segundo trimestre, somaram 4,9 milhões de pessoas. O percentual de pessoas desalentadas na força de trabalho foi de 4,4%, recorde da série histórica.
(Com informações da Folhapress)
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