Seja adulto ou criança, sabendo nadar ou não, o risco de afogamento é grande. Seja na praia, rio ou piscina, o Corpo de Bombeiros alerta os banhistas que vão aproveitar o feriado prolongado de 15 de novembro.
Como prevenir afogamentos em crianças?
Segundo o último boletim da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), que reúne informações do Corpo de Bombeiros de todos os Estados (incluindo o Pará) e da Guarda-vida Civil de alguns municípios - no Brasil, 16 pessoas morrem afogadas por dia.
Registros do Corpo dos Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) mostram que a estatística de afogamentos fatais de crianças, na faixa etária de 0 a 10 anos, vem caindo nos últimos dois anos. Em 2017, foram 13 mortes. No ano passado o número de registros passou para 11.
BABY DOL: Prevenção e cuidados podem salvar uma criança de um afogamento
Este ano, até o mês passado, oito crianças morreram afogadas, segundo os Bombeiros. Os dados, mesmo comprovando a redução a cada ano, preocupam as autoridades da área de segurança.
O Corpo de Bombeiros do Pará e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) reforçam com ações preventivas de segurança em praias de Barcarena e dos distritos de Mosqueiro e Icoaraci (pertencentes a Belém), utilizando placas de sinalização para orientação de banhistas.
Veja as orientações:
Em praia:
- Nadar somente em praia que tenha guarda-vidas, e nunca alcoolizado.
- Respeitar as sinalizações e avisos. Não entrar na água com bandeira vermelha.
- Água no umbigo, sinal de perigo. Caso seja pego por uma corrente fique calmo. Não lute contra. Flutue e acene por ajuda imediatamente.
- Costões e locais com pedras são impróprios para banhos. Não entrar na água, pois há risco de morte.
- Ajudar um afogado ligando para 193. Ao invés de entrar na água para salvar, jogar um material flutuante e aguardar.
Em rio:
- Rio de corredeiras, não entrar. E se embarcado, usar colete salva-vidas.
- Rios sem corredeiras, água no máximo na altura dos joelhos ou utilizar salva-vidas. A profundidade pode aumentar rapidamente.
- Ficar todo tempo sob a supervisão de alguém que possa ajudar se algo acontecer. Nunca entrar alcoolizado.
- Em situação de perigo, manter a calma, flutuar e acenar pedindo ajuda. Não nadar contra a correnteza.
- Se for ajudar, ligar pra 193. Ao invés de entrar na água para salvar, jogar um material flutuante e aguardar.
Na piscina:
- Atenção 100% nas crianças, mesmo na presença de guarda-vidas. Manter distância equivalente a um braço.
- Em piscinas coletivas, só tomar banho se tiver um guarda-vidas presente.
- Saber agir. Se avistar alguém em apuros, ajudar o afogado sem entrar na água. Ligar 193, jogar material flutuante e aguardar o profissional chegar.
- A piscina precisa ter acesso restrito.
- Evitar a sucção de cabelos. As tampas de ralos precisam ser de anti-sucção.
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