O bebê que nasceu em uma calçada próximo ao Hospital Ordem Terceira na madrugada do último domingo (17) desenvolveu icterícia, está passando por tratamento e agora segue sem previsão de alta hospitalar. No dia do parto, ele sofreu uma fratura em um dos pés e foi submetido também a um exame de raio-x.
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“As medidas judiciais cabíveis estão sendo tomadas tanto pelo Ministério Público, em razão da omissão de socorro ser um crime de ação pública incondicionada à representação, quanto por seus procuradores constituídos em razão dos severos danos morais sofridos, consequência da situação degradante e vexatória que pendem justa reparação”, afirma o advogado da família, Sérgio Moraes, por meio de nota.
Por conta da repercussão do caso, a família da mãe da criança começou a ser procurada para receber doações materiais (fraldas e roupas de bebê) e financeiras. “Devido à alta demanda, [a família] informa que recebe as doações de bom grado no escritório do advogado” ou através de depósito na conta bancária.
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POSICIONAMENTO
O Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA) afirmou que vai apurar o caso conforme o Código de Processo Ético Profissional, “observando rigorosamente o sigilo processual e o direito à ampla defesa e ao contraditório”.
Já o Hospital Ordem Terceira, que é acusado de omissão de socorro, rebateu que um porteiro da unidade repassou à família da grávida de que não havia profissionais no hospital. Todos os funcionários que estavam de plantão no dia do ocorrido serão ouvidos pelo Ministério Público nesta quinta-feira (21).
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